Estamos assistindo aos treinamentos dos nossos candidatos aos cargos
eletivos de outubro e notamos que enfrentaremos um período de grandes
turbulências.
O pudor no trato dos candidatos desapareceu por completo e fala-se
abertamente e levianamente aquilo que se pensa.
O nosso eleitorado não é mais um bando de “cheira-cheira”, no linguajar
cuiabano – atrasados, débeis mentais.
Percebe-se que o falso moralismo será a bandeira principal para
conquistar o voto do eleitor.
Isso é uma estratégia perigosa, como diz um famoso empresário de
comunicação – “todos nós temos rabo preso”.
O que vemos nesses treinos para o Horário Gratuito de Televisão
são puxação de rabos.
Isso não vai dar certo. Chegou o momento de humildade e respeito ao
“cheira-cheira” que irá votar.
Este quer saber o que cada candidato, enfrentando uma crise nacional
mascarada pelo governo, poderá realizar em benefício da população.
Prometer é totalmente diferente que fazer.
Com taxa de desemprego assustadora na indústria, queda de oferta de
empregos no comércio e serviços, a volta da inflação, além da dívida contraída
para as festanças dos quatro jogos da Copa, “o que fazer?” é a pergunta a ser
respondida pelos candidatos.
Contar com o ovo dentro da galinha, não vale.Neste momento todo cuidado
é pouco para não se produzir vítimas e mártires.
Em um país sem partidos políticos que representem os anseios da
população, a salada ideológica é muito diversificada, dificultando cada vez
mais o pedido do voto.
Um mínimo de honestidade neste instante decisivo para o nosso futuro,
seria o ideal.
Juízo, candidatos!