Vejo perdida uma tropa,
Que antes era ADESTRADA,
Agora mugindo baixinho
Pois “as fuça” tá QUEBRADA.
Vi selado o desespero
Com a missiva ENVIADA,
Que foi digna de dó,
Que dó! Que dó da BOIADA!
Nos protestos do Brasil,
Pessoas mostraram a CARA
Provando a força de um povo
Contra quem os AFRONTARA.
O povo do qual me orgulho,
O rosto não estava ESCONDIDO
Homens, mulheres, crianças
Povo forte e DESTEMIDO.
Aos que o rosto encobriu,
A mídia chamou de BANDIDO
Povo covarde e sem brio
Gentinha com o rosto ESCONDIDO.
Povinho de vandalismo,
Sem foco e sem DIREÇÃO
Parecendo a Boiada
Que pasta nessa GESTÃO.
Vejo Boiada aflita,
Vejo um gado ARREPENDIDO,
Foi embora a alegria
Restou o semblante ABATIDO.
Agora lá na Saúde,
Há um gado ENLOUQUECIDO,
Mas somente em outra rima
Vou falar do ACONTECIDO.
O que escrevo é poesia,
E vou cantar canção que DIZ:
- Eh, ôô, vida de gado
Povo marcado, ê ê ê Povo FELIZ!