Segunda, 30 de abril de 2012, 17h47

Pagot, o Homem Bomba

Bum! Bum! Bum! O Homem Bomba. Bum! Bum! Bum! O Homem Bomba. É desta forma que está sendo chamado o ex-diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), Luiz Antônio Pagot. O Homem Bomba. Ele compõe a lista do processo que ficou conhecido como faxina do Ministério dos Transportes e agora ameaça ser o Homem Bomba da CPI do Cachoeira. Ataque bom!

A canção da banda carioca (o Rappa) diz que em meio a salmos alvos e contas, o Homem Bomba se esconde como um terrorista sem uma reivindicação verbal pronto prá explodir. O bagulho é tão cabuloso que Pagot se desfiliou neste início de semana do Partido da República (PR), prometendo contar tudo sobre o que ele chama de drama entre Carlinhos Cachoeira, a Construtora Delta e políticos para tirá-lo do Dnit.

Afinal, o que se esperar de um Homem Bomba? Por que ele não disse quando prestou depoimento (ano passado) na Câmara o que sabia sobre o Dnit? Talvez as suas amarras o impedissem de abrir a boca naquele determinado momento. Convenhamos meus caros leitores, porquê resolveu fazer as denúncias de crime só agora. Por que só agora resolveu explodir?

A pergunta que me deixa calar: o quê o Homem Bomba estará planejando? Não sejamos hipócritas devemos sim aproveitar um delator como Pagot, dessa magnitude. Desejamos que ele conte tudo, que ele abra a boca. Tomara que ele se exploda! Bum!

A faxina dita pelo governo Dilma não deu em nada. A faxina é pirotécnica ao bom modo ‘fanfarrão’ do PT. Até o momento nada ocorreu. O que se sabe é que nenhuma denúncia envolvendo o Ministério dos Transportes foi apurada. O que se vê é uma enorme corrupção assolada pelos quatros cantos do país, envolvendo as principais obras do PAC. A empresa pra quem não sabe é responsável por 70% das obras que diz acelerar o crescimento do el país.

É preciso que seja feito uma faxina com provas suficientes e que essas empresas tenham processo na Justiça e os envolvidos indiciados. Como bem disse o senador e presidenciável Aécio Neves (PSDB), durante sua visita a Cuiabá, ‘a gente sabe como começa, mas nunca sabe como termina’, usando a velha máxima sobre CPI. Ou seja, essa CPI poderá acabar de modo surpreendentemente. Uma bomba fatal!

“(...) E esse dinheiro todo que está sendo desviado, vamos escrever uma carta, vamos um escrever um bilhete pro governo, deixar debaixo do presidente, deixar debaixo da porta do Senado, do contra Senado, do vereador, deixar debaixo da porta até do banheiro!” (Tom Zé)