Já tive grandes mestres.
Alguns dotados de grande cultura e com vários diplomas em suas paredes. Muito respeito a eles.
Outros, de poucos estudos, pouca "cultura" e muito, incrivelmente muito sábios em sua simplicidade.
Hoje perdi um destes humildes mestres.
Mestres do caráter, mestres da humildade.
Daqueles que ensinam sem mesmo perceber que o está fazendo. De linguajar simples e matuto.
Quando eu era muito jovem ele foi meu empregado, assim como fôra antes de meu pai. Gerente de fazenda.
Pobre de mim. O empregado era ele e era eu que lhe respeitava como patrão devido a sua imensa superioridade nos conhecimentos na área em que atuava.
Vi os ensinamentos que ele aplicava a seus filhos e isso me ajuda a criar os meus até hoje.
Vi sua rigidez e sua permissividade ao mesmo tempo.
Vi o homem duro e o homem afável. Tudo no momento certo.
Homem muito religioso mas que nunca tentou impor a sua fé em ninguém. Apenas orientava e dava bons conselhos.
Vi o bom servidor, o bom líder, o bom pai de família, o bom marido e o bom amigo.
Sei que muitos amigos já me ouviram falar de como este homem me ensinou e de como eu o respeitava e estimava.
A muitos e muitos disse como ele foi um mestre para mim.
E disse isso a ele por várias vezes. Ele sabia de minha consideração.
Se foi mais um mestre de minha vida. Lembrarei para sempre de seu sorriso e até do jeito que andava, que parava.
Que Deus o tenha, Zé Gaveta - Juarez José Rodrigues.
Que abençoe seus filhos e netos.
Obrigado por todos os ensinamentos, que levarei para sempre.
Marcos Bidoia é vendedor de parafusos e ferramentas em Primavera do Leste - Mato Grosso.... E filho de José Bidóia, o poeta das estradas.
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