Cuiabá | MT 20/04/2024
Eduarti Matos Carrijo Fraga
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Terça, 11 de março de 2014, 05h34

Barbárie na nossa esquina

"Essa sensação de insegurança nos faz crer que o Haiti é aqui e ainda não acordamos para a realidade que a barbárie está ali, na esquina!"

Caro Francisco Faiad, sabemos que na ausência dos poderes públicos o marco civilizatório enfraquece e o “estado paralelo” institui suas regras próprias e assume o comando onde não há presença do Estado formal, o consagrado “Estado democrático de direito” vira letra morta, dando ensanchas à violência ou à tirania.

Essas ações populares ainda que isoladas, sem direção ou comando de milicianos, “ativistas”, quadrilhas ou militantes, todos igualmente criminosos, são o reflexo do descrédito do contribuinte. Passando a fazer justiça direta (o regime lullosarneysta quer a nação dividida, povo contra povo, na base dos nós X eles).

O Brasil precisa urgentemente rever o pacto federativo e melhor aplicar recursos em educação e saúde. Um poder central (a União) que não divide bem o bolo da arrecadação com outros podres e em especial para ser aplicada onde o cidadão mora, ou seja, no município.

A baixa estima e a falto de patriotismo e ao senso de nacionalidade (já leram os conteúdos dos livros didáticos de história que nossas crianças lêem?), são fatores preocupantes que podem levar ao fracionamento do Estado nacional brasileiro.

Destaco e transcrevo abaixo e nesse particular o que consta interessante artigo denominado “Patriotismo e gênero da tradição do pensamento político moderno: uma genealogia”, de autoria do ilustre JOSÉ EISENBERG, professor de ciência política do o IUPERJ, publicado na REVISTA USP, São Paulo, n.59, p. 22-35, setembro/novembro 2003

“ ... “A língua é minha pátria,
E eu não tenho pátria: tenho mátria,
Eu quero frátria”
(Caetano Veloso).

(...)

Em suma, e parodiando a epígrafe deste
artigo, retirada da canção “Língua” de
Caetano Veloso, nossa república é nossa
pátria. Mas nós não temos uma pátria
espartana; temos uma mátria liberal. E se
queremos uma frátria solidária, é necessá-
rio que redefinamos os termos com que
exprimimos e articulamos nosso ideal de
lealdade à república.”

http://www.usp.br/revistausp/59/03-jose.pdf

(Artigo originalmente postado na página pessoal do autor em manifestação a artigo de Francisco Faiad: Medo, Política!!!.Violência, polícia

Eduarti Matos Carrijo Fraga é advogado em Cuiabá.

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