Cuiabá | MT 18/03/2024
Kharina Nogueira
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Terça, 22 de abril de 2014, 10h22

Por um Mundo Melhor

Nem sempre no dia a dia as coisas acontecem como gostaríamos. E isso nos causa descontentamento. Mesmo quando a vida está razoavelmente boa, ao observarmos o que acontece no mundo nos sentimos incomodados.

É difícil olhar para os fatos à nossa volta – onde a violência, a corrupção, a desonestidade e a omissão nos preocupam – sem ter vontade de fazer alguma coisa que contribua para solucionar tantos desacertos.

Dentro do coração, desejamos mudar os fatos e encontrar novos caminhos que possam modificar as atitudes daqueles que ainda não acordaram para a sua responsabilidade espiritual e social.

Como seria bom se os políticos colocassem o progresso do país em primeiro lugar, se a polícia fosse melhor preparada e se os professores só se dedicassem a ensinar se tivessem vocação.

Como seria bom se os bancos fossem menos gananciosos e se os advogados, mesmo defendendo quem errou, agissem com ética, sem se utilizar dos subterfúgios das leis para libertar bandidos que continuam no crime.

Como seria bom se o fanatismo religioso não separasse as pessoas. Isso, aliás, só cria barreiras em nome de Deus quando, ao convocar os homens para se auxiliarem mutuamente, Ele quer apenas estabelecer a paz.

Seria mesmo muito bom se os jornais deixassem de manipular opiniões, distorcer fatos e situações de acordo com seus interesses. Que maravilhoso seria se a TV se libertasse da escravidão do ibope e usasse o poder que tem para fazer um entretenimento popular.

Como seria bom se ela valorizasse nossos artistas, nossa música e não apelasse pela repetição das tragédias, explorando as fraquezas humanas.

Melhor ainda seria se cada um de nós assumisse a responsabilidade pela própria vida, já que é o poder de nossas atitudes que pode construir uma vida melhor. Enquanto pessoas mais conscientes contribuem para o bem público, trabalhando em favor da sociedade, outros se ocupam em destruir, depredar e em explorar a miséria moral e a ignorância.

Esses fatos provocam um sentimento forte de impotência. Quando a gente percebe que não tem poder de influência nos fatos, isso nos desanima, provoca indiferença, vontade de desistir de fazer o bem. E é essa atitude que torna a ignorância mais poderosa entre nós.

É preciso que as pessoas de bem aprendam a confrontar a maldade onde ela estiver, de uma maneira adequada. Elas não devem compactuar com a desonestidade, mas se posicionar com firmeza e serem verdadeiras em seus princípios éticos. Não tenha medo de respeitar seus sentimentos dizendo “não” ou “sim” quando é preciso.

Você é um espírito eterno criado à semelhança de Deus que colocou a essência espiritual dentro de você. Seu sentir é a porta de entrada do mundo interior e a ligação com a sua essência. Lá estão potenciais a serem desenvolvidos: seu poder de ação, sua criatividade e o elo de ligação com Deus. Utilizar-se desses recursos que lhe pertencem o tornarão mais lúcido e forte.

Com essa prática, sua vida se tornará mais rica e produtiva. Seus bons exemplos refletirão no comportamento dos que o rodeiam, produzindo frutos de progresso e de muita luz.

Mas tudo isso só acontecerá se você realmente perseverar no bem, usar o poder que está em você a seu favor, acreditar na vida, aceitar que é capaz de fazer o melhor, cultivar o otimismo, a alegria e a generosidade.

Então, para mudar essa situação para melhor é preciso que cada um faça a sua parte. A vida, ao se utilizar da força de quem coopera, sempre contornará os fatos que nos incomodam.

Fonte: mdemulher.abril.com.br  

Kharina Nogueira é Colunista Social e Relações Públicas
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