O presidente da Assembleia Legislativa, José Riva (PSD), criticou a decisão da Justiça Federal em suspender nesta terça-feira (7), o contrato para construção do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá e Várzea Grande.
De acordo com Riva, a obra é importante para o Estado e a suspensão resulta em inúmeros prejuízos à população. “Temos que respeitar a decisão judicial, mas o Governo do Estado deve ir até as últimas consequências para que o VLT seja construído. Este modelo de transporte é para atender Cuiabá e Várzea Grande e muitos querem que as obras não saiam do papel. Esta decisão é absurda e existe uma visão caolha de quem afirma que as cidades não comportam obras deste porte. Não queremos criticar a Justiça, mas pedimos bom senso nas decisões”, afirmou.
Um dos argumentos dos Ministérios Públicos Federal e Estadual (MPF e MPE) é de que a obra do VLT não será concluída até a realização dos jogos da Copa do Mundo de 2014 em Cuiabá. Riva rebateu dizendo que enquanto houver suspensões, as obras atrasam ainda mais.
“Cuiabá comporta esta obra. A população necessita de melhores condições de transporte e a hora de implantar um modal moderno é agora, onde investimentos estão sendo feitos para a Copa. A cidade será beneficiada com o VLT, que ficará como legado para a população. Não estamos preocupados apenas com o evento futebolístico e sim com os benefícios para sociedade, por isso é equivocado o argumento de que a obra não ficará pronta. Quem critica com certeza não anda de ônibus”, argumentou.
Ainda sobre a determinação da suspensão feita pelo juiz substituto Marllon Souza, da 1ª Vara Federal, o presidente da Assembleia Legislativa ressaltou que quem aplaude a decisão desconhece o impacto que irá causar para Mato Grosso. “Decisão como essa paralisa todas as obras, existem inúmeros instrumentos para acompanhar e fiscalizar a obra, sem suspendê-la. O Governo tem disponibilizado informações por meio dos seus órgãos de controle. Vejo com preocupação esta determinação, é um exagero”.
Durante a sessão noturna de terça-feira, Riva utilizou o Plenário para criticar a decisão e recebeu apoio dos demais parlamentares.