O Ministério Público Federal eleitoral, pelo visto, não se importou tanto com os crimes eleitoral das eleições desse ano em Mato Grosso.
A instituição, que na última eleição traçou uma estrutura para conter crimes como caixa dois, abusos de poder econômico, na última eleição esteve mais como observadora e de forma passiva aguardando que o cidadão formulasse denúncias.
A menos que venha uma caixa de surpresa, o MPF em Mato Grosso foi muito diferente das eleições passadas. Quando era outro Procurador.
E a questão de se focar na pessoa do vendedor do voto (ou seja o eleitor) é coisa que nunca acontece e nem vai acontecer, ficando a culpa apenas para o candidato, na acusação de comprador.
Aliás, a Justiça Eleitoral brasileira tem que parar, de vez, com sua confortável condição de empurrar para a população a formulação de denúncias de corrução eleitoral. Deve investir pesado em investigação, afinal pra isso contaria com milhares de servidores públicos que deveriam fazer o papel de casa.
Por falar em servidor público, outra conduta que deve ser banida é a concessão de férias para que servidores trabalhem em campanhas eleitorais, geralmente de seus próprios contratantes. Como é o caso da Assembleia Legislativa e câmaras municipais.
Muitas vezes o servidor é contratato pelo candidato dentro de uma confortável licença ou férias. E é o indigesto caso dos professores cuja situação atinge Assembleia. E o cidadão que busca seus serviços não tem atendimento, por conta da falta do servidor nos órgãos públicos e que estão em campanha.
Um por dia:
Otimismo é esperar pelo melhor. Confiança é saber lidar com o pior. Roberto Simonsen