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Cuiabá&VG
Quinta, 11 de agosto de 2011, 17h08

Cuiabá - Caos na saúde será tema de Audiência Pública e ação no Ministério Público


O vereador Lúdio Cabral (PT) apresentou, nesta quinta-feira, onze de agosto, durante sessão na Câmara Municipal de Cuiabá, um requerimento de Audiência Pública para discutir as políticas de saúde no município. O motivo é um relatório enviado ao vereador pela Comissão de Modelo Assistencial, do Conselho Municipal de Saúde, que revela as condições precárias em que a saúde se encontra. Além disso, Lúdio prepara uma ação para acionar o Ministério Público sobre o caso.

 

Entre as informações do relatório, consta que o setor de transporte da Secretaria Municipal de Saúde está praticamente paralisado pela falta de veículos e motoristas, o que dificulta o transporte de medicamentos, materiais em geral e até de pacientes renais crônicos, além dos serviços administrativos, que acabam acumulados.

 

Por esse motivo, alguns medicamentos foram transportados em carros particulares, sem respaldo legal e técnico, o que poderia gerar vários problemas.

 

Equipamentos - A falta de medicamentos, equipamentos e materiais hospitalares básicos - luvas, gases, álcool, seringas, agulhas, entre outros - também foi identificada. “Muitos exames estão paralisados por falta de equipamentos ou médicos em áreas importantíssimas, como o atendimento voltado para a saúde da mulher e de hipertensos. Até mesmo as vacinas estão comprometidas porque os equipamentos de manutenção desse material, geladeira e ar condicionado, estão danificados e sem assistência”, afirma Lúdio.

 

Estrutura - O relatório aponta que, nas unidades de reabilitação, muitos equipamentos, que foram adquiridos em 2004, estão obsoletos e já não são mais utilizados. A falta de infra-estrutura adequada, mesmo nas unidades que já foram reformadas, é apontada inúmeras vezes.

 

Clínicas Odontológicas – Das dez clínicas odontológicas geridas pelo município, sete estão com os serviços paralisados por falta de equipamentos e insumos.

 

Recursos Humanos - A redução do quadro de funcionários nas unidades de saúde também é um agravante. “O relatório conclui que a rede assistencial de saúde está em um processo de sucateamento generalizado, que não há priorização das demandas da saúde e que os processos de licitação da Prefeitura têm prejudicado os serviços. Eu vou encaminhar uma ação para o Ministério Público pedindo para que a situação seja averiguada, porque esse descaso com a saúde, que é um direito fundamental para a população e deve ser uma das prioridades da administração pública, é simplesmente inadmissível”, disse o vereador. 




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