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Cerca de 20 magistrados que jurisdicionam no Fórum de Cuiabá fizeram um minuto de silêncio ontem (18) em homenagem à juíza Patrícia Acioli, assassinada na última sexta-feira (12), no Rio de Janeiro. O ato, estimulado pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e Associação dos Magistrados do Rio de Janeiro (Amaerj), e adotado pela Associação Mato-grossense de Magistrados (Amam), teve o objetivo de demonstrar unidade e repúdio ao crime, ficando assim o registro de solidariedade e união da magistratura nacional. Além da capital, magistrados do interior do Estado também fizeram manifestações.
“Estamos aqui para afirmar que, apesar do assassinato covarde e cruel da nossa colega, a magistratura não vai se abater. Pelo contrário. Os magistrados continuarão em pleno exercício da profissão, exigindo que medidas concretas sejam tomadas na apuração desse crime, e que esse triste acontecimento estimule os órgãos competentes a garantir, de fato, segurança pública de qualidade”, disse o presidente da Amam, Agamenon Alcântara Moreno Júnior.
Opinião compartilhada pelo diretor do Fórum de Cuiabá, Adilson Polegato de Freitas. “A sociedade brasileira, assim como a mato-grossense, tem preocupações com a questão da segurança, mas a magistratura do Estado em momento algum se acovardará diante de ameaças de quem quer que seja”.
O titular da 6ª Vara Cível da Comarca de Cuiabá, Aristeu Batista Dias Vilella, lembra ainda que o assassinato da magistrada, além de causar uma perda irreparável à família e ao seio da magistratura, fere também o Estado democrático de direito. “O juiz é um representante de um dos pilares dos Poderes, que é o Judiciário, e quando um crime bárbaro como esse acontece é uma afronta à Constituição e o Estado não pode ser fragilizado”, elucidou.
Ato nacional - Foram convocadas para a mobilização todas as associações representativas do Judiciário no âmbito estadual e federal, todas as Associações de Magistrados - estaduais, trabalhistas e federais -, entidades representativas do Ministério Público, Defensoria Pública, Procuradorias e dos advogados, além dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), representantes do Legislativo e do Executivo.
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