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Representantes da construtora comparecem no terreno e prometem solução para os moradores que tiveram suas casas invadidas pela enxurrada. |
Alberto Romeu
PlantãoNews
O transtorno vivido pelos moradores da Vila Inocência, localizada na rua Ferreira Mendes, região central de Cuiabá, que tiveram suas casas invadidas pela enxurrada na noite de sexta-feira (14), receberam hoje pela manhã a promessa de uma solução para o problema. O alagamento de um terreno com declínio ao lado do condomínio, onde várias casas foram demolidas e os entulhos removidos, afetou quatro moradias e causou prejuízos aos moradores. Três representantes da empresa Conenge Construtora estiveram no local (veja vídeo) e disseram que vão abrir, ainda hoje, uma vala de contenção e instalar um equipamento para bombear a água caso chova nos próximos dias.
Ontem - segundo um dos moradores - um engenheiro de nome Luiz Carlos esteve por volta de 8h00 no terreno e ironizou a situação vivida pelos moradores. Ele chegou a jogar um balde com água em um ralo tentando provar que a enxurrada não teria passagem pelo local indicado pelos moradores. Ontem, o PlantãoNews tentou falar com o engenheiro, mas não houve retorno. Hoje pela manhã um novo contato foi marcado entre os moradores, quando se iniciou uma solução para o problema.
Entenda o caso - Quatro casas na Vila Inocência, em Cuiabá, foram invadidas pela enxurrada na noite de sexta-feira devido
Uma das casas atingidas pela enxurrada |
ao acúmulo de um grande volume de água da chuva em um terreno em obras localizado na rua Comandante Costa, próximo ao Museu da Caixa D’agua Velha, em Cuiabá. Moradores haviam ligado para o Corpo de Bombeiros alertando sobre possíveis riscos, mas nenhuma providência foi tomada. A obra não tem qualquer identificação da prefeitura ou do Crea (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura).
Segundo moradores, há cerca de 40 dias foram demolidas várias casas no terreno localizado aos fundos da Vila Inocência, na rua Ferreira Mendes – próximo da Câmara Municipal. Os trabalhos foram rápidos e duraram apenas um dia com o uso de tratores e caminhões. Houve movimentação de terra e colocado aterro na parte baixa do terreno, entupindo saídas de água das antigas moradias. Estima-se que mais de um metro de água ficou acumulado no muro das casas, o que poderia provocar um desabamento, já que a Vila está em um nível abaixo do terreno em obras.
Segundo a moradora Maria de Lourdes Fanaia, o risco de alagamento era iminente pois não foi feito nenhuma obra preventiva para escoamento da água da chuva, que ficou represada. As famílias afetadas dizem que ligaram para o Corpo de Bombeiros pedindo vistoria do local, mas em pelo menos três tentativas não encontraram a pessoa responsável pelo trabalho. Foi então, fornecido o telefone do engenheiro Luiz Carlos, responsável pela obra. Este, teria informado ao Corpo de Bombeiros que não havia risco algum de alagamento – conforme informação de um soldado, o que teria desmotivado o deslocamento ao local.
O colchão da sala de tv foi jogado fora após o alagamento. |
Além do Corpo de Bombeiros, os moradores conseguiram falar com o engenheiro Zanete, da prefeitura de Cuiabá, que se comprometeram em comparecer ao local para tomar providências. Os moradores afetados querem indenização dos prejuízos já que tiveram bens danificados.
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