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Terça, 10 de setembro de 2013, 11h00

Servidores do Cridac paralisam atendimentos e reivindicam melhorias nas condições de trabalho


Os servidores do Centro de Reabilitação Integral Dom Aquino Corrêa (Cridac) paralisaram as atividades hoje (10). A mobilização teve início às 8h e têm por objetivo reivindicar melhores condições de trabalho na unidade.

 

Com tristeza os servidores vivenciam dia a dia o desmonte e a precarização nas dependências do Cridac. A unidade que já foi modelo em atendimento e nas ações de reabilitação, atualmente passa por sérias dificuldades e os trabalhadores já não suportam ver os pacientes voltarem sem atendimento, ou mesmo suspender os trabalhos por falta de condições mínimas.

 

A Oficina Ortopédica está a mais de 04 meses fechada por meio do embargo feito pelo CREA, por risco de desabamento. A denúncia do fechamento foi repassada ao Conselho Estadual de Saúde, pelos segmentos de Trabalhadores e Usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), porém o gestor e técnicos da pasta informaram que estaria sendo locada uma casa para abrigar a Oficina. “A casa foi locada, mas necessita de reforma para receber as máquinas. Sem os ajustes não há como comportar os equipamentos no imóvel”, informa a servidora Wilma Costa, lotada há 24 anos no Cridac, e atualmente presidente da Comissão Local de Saúde do Trabalhador.

 

As obras necessárias para a reabertura da Oficina não iniciaram, e até o momento não há qualquer informe sobre o início dos trabalhos de readequação do imóvel locado.

O caos é generalizado na Saúde em Mato Grosso, falta tudo, material de expediente, materiais para confecção e produção de os produtos de alta complexidade fornecidos aos pacientes com deficiência, afirma a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde e do Meio Ambiente (Sisma), Alzita Ormond.

 

Assim como o Cridac, outras unidades já se manifestaram insatisfeitas com o descaso na saúde demonstrado pelo Governo do Estado. “A saúde está à beira de um colapso total, os servidores não querem parar, mas estão sendo forçados”, denuncia a sindicalista.

 

No centro de reabilitação são ofertados serviços de média e alta complexidade na Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência, nas clínicas de Neurologia Adulto, Neurologia Infantil, Saúde da Mulher, na atenção ao Amputado, a Saúde Auditiva, na concessão de Órteses, Próteses e meios auxiliares de locomoção. É no serviço de ortopedia. Desenvolve suas ações integradas em Fonoaudiologia, Hidroterapia, Terapia Ocupacional, Psicopedagogia, Psicologia, Arteterapia, Nutrição, Enfermagem e área Médica.

 

“Prestes a completar 33 anos de existência, a antiga Fundação instituída no dia 22 de dezembro pede socorro e é em busca deste socorro que os servidores vão parar. Desejamos que o Governo reavalie, na sua legalidade, a Lei Complementar de autoria das lideranças partidárias aprovada pelo Pleno em 2011 que autorizava o Poder Executivo a instituir a Fundação Centro de Reabilitação Integral Dom Aquino Correa, o qual foi vetado na íntegra pelo Executivo”, enfatiza Alzita.
 




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