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Economia
Terça, 05 de maio de 2015, 16h29

Missão técnica do Sebrae levará produtores de leite de MT à Goiás


Inscrições estão abertas para a Missão Técnica do Sebrae à Tecnoleite, a ser realizada em Morrinhos (GO), de 19 a 22/maio; participantes também visitarão propriedades acompanhados por técnicos

Produtores de leite mato-grossenses são o público-alvo da Missão Técnica Tecnoleite 2015, a ser realizada pelo Sebrae em mato Grosso, no período de 19 a 22 de maio. Este evento reúne a cadeia produtiva do leite de Goiás em Morrinhos e é realizado pela Cooperativa Mista dos Produtores de Leite de Morrinhos (Complem) no município de Morrinhos (GO). Atualmente Goiás ocupa o quarto lugar no ranking nacional de produção de leite. Há grandes semelhanças entre este segmento em Goiás e o de Mato Grosso.

O custo da Missão Técnica Tecnoleite 2015 é de R$ 1.046,82/pessoa, incluindo passagens aéreas, hospedagem, acesso à feira e visitas técnicas a propriedades produtoras de leite em Morrinhos, com acompanhamento de técnicos do Sebrae Goiás e Mato Grosso e da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg). É possível pagar com cartão de crédito e parcelar em até seis vezes.

São oferecidas 15 vagas. Inscrições e mais informações: 08005700800 ou (65) 3648.5218/5221.

Benchmarking

Conhecer e aprender com experiências exitosas para aprimorar empreendimentos, descobrir novos nichos e idéias de negócios. Esta ação conhecida como ‘benchmarking’ é aplicada em todo o mundo e proporciona aprendizagem rápida e prática a empresários e empreendedores. Muitas vezes vale mais do que horas em sala de aula, palestras e cursos.

Este é o objetivo das missões técnicas promovidas pelo Sebrae MT. Durante elas, empresários e empreendedores conhecem boas práticas e os melhores exemplos a serem considerados como referência. São oportunidades preciosas para fazer contatos, intercâmbio e negócios, também.

Potencial

A produção leiteira pode ser outro segmento de destaque do agronegócio em Mato Grosso. A extensão territorial, grande oferta de insumos (soja, milho, etc para alimentação do gado), condições climáticas bem definidas e abundância de recursos hídricos são vantagens competitivas que apontam futuro promissor para a atividade.

Segundo Aureliano Pinheiro, gestor do Projeto de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite do Sebrae MT, é possível produzir com custos mais baixos em MT do que em outros estados. “Quando o produtor se conscientizar do potencial desta atividade, vamos nos tornar um dos maiores produtores de leite do Brasil”, profetiza ele.

A Missão Técnica Tecnoleite do Sebrae MT foi cuidadosamente montada para mostrar aos participantes as semelhanças que há entre a cadeia produtiva do leite do Estado de Goiás e em MT. Os caminhos já percorridos pelo estado vizinho podem apontar soluções para fortalecer o segmento em Mato Grosso e torná-lo produtivo, com qualidade, rentável e lucrativo.

“Em Goiás, as grandes indústrias estão bem integradas com a produção de leite. Em Minas Gerais, outro grande produtor de leite, ocorre o mesmo. A maioria dos municípios nesses estados e no sul do país tem o leite forte na economia local e regional”, argumenta Aureliano.

Goiás e Mato Grosso são grandes produtores de grãos, ingredientes fundamentais para a alimentação do gado leiteiro. A presença de grandes cooperativas também é outro aspecto em comum e importante para o desenvolvimento da cadeia do leite.

Atualmente no estado mato-grossense existem três grandes cooperativas: Coopernoroeste (em Araputanga); Coopernova (em Terra Nova do Norte); e Comaju (em Jaciara).
A produção, no entanto, oscila muito, segundo Aureliano. O leite é produzido de forma tradicional e no modelo extensivo. Cria-se gado leiteiro como gado de corte. É preciso investir em mais conhecimento, gestão e tecnologia para avançar.

Há cerca de 30 mil produtores de leite e cerca de 100 indústrias de laticínio em MT, mas que operam com capacidade ociosa, principalmente no período de estiagem. Um hectare com conhecimento, gestão e tecnologia pode produzir 100 litros leite/ dia. A renda mensal estimada, nesse caso, seria de R$ 70/dia ou R$ 2,1 mil/mês ou R$ 25,2 mil/ano (valor bruto). Deduzindo custos em torno de 50%, significa renda de cerca de R$ 1 mil/mês (líquido), usando apenas um hectare. Este é o potencial da atividade.
Apesar de muitos produtores reclamarem do preço do leite, ele assegura que pequenos proprietários rurais estão mudando de ideia e apostando na atividade.

O Projeto Balde Cheio, desenvolvido pelo Sebrae MT em parceria com a Embrapa de São Carlos (SP), há cinco anos no estado mato-grossense, que muitas vezes conta com a parceria de prefeituras municipais, está transformando este segmento e a vida de muitos produtores, de acordo com o gestor.

Programação da Missão Técnica Tecnoleite 2015
19/5 – Cuiabá/ Goiânia (avião)
Goiânia/ Morrinhos (ônibus)
20/5 – manhã: Visita técnica a propriedade da região
tarde: Visita á Feira Tecnoleite
21/5 – manhã e tarde: Visita técnica a propriedade da região
22/5 – manhã: Visita técnica a propriedade da região
tarde: Visita à Feira Tencoleite
18h: Saída de Morrínhos para Aeroporto de Goiânia
21h20: Goiânia/Cuiabá 




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