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Economia
Quarta, 22 de julho de 2015, 18h31

Endividamento das famílias fica praticamente estável em julho, mostra CNC


O total das famílias endividadas em julho ficou em 61,9%, com queda de 0,1 ponto percentual em relação aos 62% de junho. Em julho de 2014, a taxa era de 63%. Os dados constam da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada hoje (22) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Esta é a segunda queda consecutiva este ano.

Na avaliação da entidade, “apesar da moderação no crescimento do crédito, a alta das taxas de juros, a persistência inflacionária e a queda na renda real do trabalhador provocaram impactos negativos nos indicadores de inadimplência”, que aumentou em todas as bases de comparação de junho para julho.

“Apesar dos recuos registrados em julho no percentual de famílias com dívidas em atraso, houve aumento, tanto na comparação mensal quanto na anual, no percentual de famílias com contas ou dívidas em atraso e entre aquelas que relataram não ter condições de pagar suas contas atrasadas”, diz o relatório.

Os dados da CNC indicam que a proporção de famílias com dívidas ou contas em atraso alcançou 21,5% em julho, comparativamente aos 21,3% de junho e 18,9% de julho de 2014. O percentual daquelas que permanecerão inadimplentes atingiu 8,1% em julho – alta registrada na comparação com junho (7,9%) e julho do ano passado (6,6%). “Esse foi o maior patamar já registrado desde outubro de 2011”, afirmou a entidade.

A proporção de famílias brasileiras que se declararam muito endividadas aumentou nas comparações mensal e anual, alcançando 12,9% do total. O tempo médio de adiamento do pagamento de contas ou dívidas em atraso foi 59,8 dias em julho – abaixo dos 61,3 registrados no mesmo período do ano passado.

O período médio de comprometimento de renda com as dívidas foi 7,1 meses, sendo que 33,7% dos entrevistados informaram que o prazo é superior a um ano. Segundo a CNC, o cartão de crédito é o principal motivo de débito para 77,4% das famílias endividadas, seguido de carnês (16,3%) e de financiamento de carro (13,5%).

A Peic é apurada mensalmente pela CNC desde janeiro de 2010. Os dados são coletados em todas as capitais e no Distrito Federal, com cerca de 18 mil consumidores. 

ABr




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