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Um levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento indicou que o estoque de café conillon, encontrado em 70% dos armazéns privados dos estados do Espírito Santo, Rondônia e no Sul da Bahia, varia entre 1,5 milhão a 1,7 milhão de sacas.
O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, prevê que a disponibilidade do produto poderá chegar a 1,8 milhão de sacas.
Nesta sexta-feira (13), a companhia deverá ter os números totalmente fechados do País, indicando a situação do abastecimento, para nortear eventuais medidas a serem adotadas.
Na próxima semana, técnicos do ministério e da Conab e representantes dos produtores e da indústria deverão discutir novamente a situação do abastecimento do produto. Após isto, o ministro Blairo Maggi vai tomar a decisão quanto à realização ou não de importações do café robusta.
Segundo o diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), Nathan Herszkowicz, “as indústrias do Espírito Santo, garantem que não há oferta suficiente do conillon no mercado”.
O alerta foi reforçado pelo diretor do Sindicato Nacional da Indústria do Café Solúvel, Agnaldo de Lima, ao afirmar que “se o Brasil não cumprir as cotas de exportação, compradores internacionais buscarão outros fornecedores de solúvel”.
Importação
Representantes da indústria pleitearam a importação de 200 mil toneladas mensais, no período compreendido entre janeiro e maio, volume que seria isento da tarifa de importação. Acima disso, seria aplicada a Tarifa Externa Comum (TEC) de 35%.
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