Capitais brasileiras sem Uber já discutem regulamentação e proibição

A Uber está presente em quatro cidades brasileiras; em todas elas o serviço é considerado clandestino. São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília ainda têm problemas com o app, principalmente com a guerra declarada dos taxistas. Outras capitais estão tentando evitar a mesma situação, discutindo a questão antes mesmo que o serviço comece a operar.

É o caso das cidades de Curitiba, Salvador, Recife, Aracaju, Campo Grande, Goiânia, Maceió, Manaus e Vitória. Pressionadas pelas associações de taxistas, vereadores dessas cidades já discutem uma legislação para barrar a Uber antes que o serviço comece a se tornar problemático, enquanto não existe uma lei federal que defina sua situação. O Senado também já discute a legitimidade do aplicativo.

Claro que, como acontece em outras cidades, já há também um movimento popular contra a proibição. Isso já fez com que a posição de alguns políticos mudasse, como cita a Folha de S. Paulo. Em vez de proibir, já falam em regulamentar.

“Os taxistas estavam nos pressionando. Não sou contra o Uber e outros aplicativos, mas os motoristas precisam ser registrados na prefeitura”, diz Carlos Soares, vereador de Goiânia pelo PT.

Em compensação, Vitória já teve um projeto aprovado de proibição, restando apenas a assinatura do prefeito Luciano Rezende. A proposta foi apresentada pelo vereador Rogerinho Pinheiro, do PHS, que, não por coincidência, é ex-taxista. Dos 18 vereadores, apenas três foram contra.

Olhar Digital