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Pesquisa/Tecnologia
Domingo, 24 de janeiro de 2016, 15h44

Ciborgues: Estados Unidos querem implantar chip em 'soltados perfeitos'


 

Foto: Divulgação
Cena do remake de Robocop, o ciborgue americano na versão do diretor Alexandre Padilha

Agência de defesa dos EUA, DARPA trabalha em chip que poderá entregar instruções de batalhas ao cérebro de um soldado

Você pode dizer que já viu esse filme antes, mas fato é que o governo militar americano está trabalhando para criar um chip que poderá ser implantado no cérebro de um soldado. O propósito? Conectá-lo diretamente a computadores que podem entregar informações sobre a posição do inimigo, mapas e instruções de batalhas.

O chip implantado criaria uma geração de soldados ciborgues que estariam mais seguros e seriam melhor lutadores. “Os atuais sistemas de interface cérebro-computador são como dois supercomputadores tentando falar um com o outro usando um velho modem 300-baud”, disse Phillip Alvelda, gerente do programa Neural Engineering System Design do DARPA, a agência de defesa dos EUA. “Imagine o que será possível quando nós atualizarmos nossas ferramentas para realmente abrir o canal entre o cérebro humano e os eletrônicos modernos”, completou.

A DARPA anunciou nessa semana que formou um novo programa para desenvolver uma interface neural – um sistema trabalhando na intersecção de um sistema nervoso biológico e um dispositivo – que criaria uma “transferência de dados e largura de banda sem precedentes” entre um cérebro humano e o mundo digital.

Pense na interface neural como um tradutor que transformaria sinais digitais em uma linguagem eletroquímica que o cérebro possa ler e vice-versa. A DARPA, que tem foco em tecnologias emergentes para uso militar, quer que a interface neural não seja maior que um centímetro cúbico.

Já existem algumas interfaces neurais aprovadas para uso em humanos, mas elas se provaram até então imprecisas e fornecem informações que mais soam como um barulho do que com dados úteis.

A agência disse que quer melhorar a tecnologia para que o sistema consiga se comunicar claramente e individualmente em uma região específica do cérebro. O novo projeto de pesquisa militar terá cientistas de várias áreas, incluindo neurociência, biologia sintética, eletrônicos de baixo consumo de energia, fotônica, dispositivos médicos e manufatura.

Os cientistas precisarão trabalhar em técnicas de neuro-computação e matemática avançada para traduzir a linguagem entre ‘uns’ e ‘zeros’ e linguagem biológica-eletromecânica. A DARPA também espera que importantes nomes da indústria se tornem parceiros na pesquisa, oferecendo protótipos e serviços de manufatura e propriedade intelectual.  

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