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Pesquisa/Tecnologia
Quinta, 05 de maio de 2016, 14h16

Cientistas querer aumentar tempo de pesquisa com embriões antes de inseminação


Por razões éticas, existe uma regra entre os médicos que limita o tempo que embriões humanos podem ficar fora do úter. No entanto, cientistas querem aumentar esse tempo alegando que as chances de as inseminações artificiais funcionarem são maiores, além de possibilitar o avanço de pesquisas.

Os pesquisadores, da Universidade Rockefeller, em Nova York, e da Universidade de Cambridge, estavam estudando as mudanças que os embriões passam após sua fase mais precoce do desenvolvimento. O estudo acompanhou o desenvolvimento de fetos com mais de sete dias – período no qual eles já deveriam ser implantados no tecido do útero.

Em geral, os embriões são usados em pesquisas com célula-tronco, mas os cientistas afirmam que desenvolvê-los por mais tempo pode ajudar a entender melhor a gravidez e crescimento humano. Quando a gravidez falha logo no início, por exemplo, muitas vezes é porque o embrião não foi implantado com sucesso, e desenvolvendo os embriões em um ambiente controlado, seria possível ajudar os pesquisadores a descobrir o que está acontecendo de errado durante esse período crucial.

Segundo a pesquisa, após a fertilização e o tempo de sete dias, os embriões foram mantidos por mais um período e 13 dias eles ainda pareciam estar em desenvolvimento. No entanto, as amostras precisaram ser destruídas por causa de um acordo internacional aprovado há mais de 30 anos, que impede a investigação em embriões humanos fora do útero passado 14 dias.

Mas, em um comentário publicado juntamente com os estudos, três apoiadores da pesquisa de desenvolvimento humano estão incitando os cientistas, especialistas em ética e formuladores de políticas a considerar a revisão do limite.

A ideia da regra de 14 dias é colocar alguns limites morais sobre a criação e destruição de embriões humanos, embora os cientistas ainda trabalhem com fetos em campos como fertilização in vitro e desenvolvimento das células, ambos os quais podem proporcionar grandes benefícios para os seres humanos já crescidos.

O valor de referência de 14 dias foi proposto, porque, depois de cerca de duas semanas, os embriões humanos começam a formar células que funcionam como um ponto central para iniciar o desenvolvimento de um corpo humano simétrico. Para defensores da regra, isto significa, filosoficamente, que o embrião está no seu caminho para se tornar uma pessoa. 

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