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A Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) – organização social vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) - disponibiliza um ambiente virtual para disseminar e fortalecer a chamada internet do futuro. Para tanto, disponibiliza a plataforma Future Internet Brazilian Environment for Experimentation (Fibre) para o desenvolvimento de pesquisas na área.
Atualmente, são 11 ilhas de experimentação em funcionamento, e outras duas devem ser inauguradas nas próximas semanas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).
"Construímos redes sobrepostas, isoladas da rede em produção, para experimentar novas ideias nesse ambiente", explicou a diretora-adjunta de Internet Avançada da RNP, Iara Machado.
O Fibre é um ambiente virtual em larga escala que permite a pesquisadores em redes de computadores analisar a expansão do sistema global, que tem 3,3 milhões de usuários. A solução para a expansão da rede, ainda no campo das teorias, propõe a evolução da internet ou um novo modelo que comece do zero. Para realizar experimentos, parte da infraestrutura da internet pode ser usada como plataforma para testes. A proposta é equacionar desafios como o esgotamento de endereços IP, o avanço da internet das coisas, ataques cibernéticos, aplicações em tempo real e a internet móvel, resultante de um percurso de sistema com 40 anos.
O que é a Internet do Futuro?
A Internet do Futuro surgiu como um movimento entre os cientistas na busca de soluções para os desafios como gerenciamento, mobilidade e segurança. A avaliação é que os dois pilares da rede – serviço fim-a-fim de transferência de dados e perfil de protocolos TCP/IP – definiram o crescimento da internet. Agora, a Internet do Futuro tem como proposta a flexibilidade para garantir a capacidade de mudar e evoluir.
Exemplos
Com a Internet do Futuro, uma mudança ocorrerá com alguns tipos de serviço, como o acesso a vídeos em sítios como o YouTube, os serviços de manchetes constantemente atualizados (RSS), o acesso a bancos, entre outros. Em todos eles, o usuário busca um determinado conteúdo sem se importar em qual máquina o serviço ou os dados estão hospedados. Com isso, existe o conceito de que a internet está deixando de ser focada na máquina para ser destinada ao perfil do usuário. O que deve ser explorado no desenvolvimento de aplicações para a Internet do Futuro.
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