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Pesquisa/Tecnologia
Sexta, 21 de outubro de 2016, 17h18

Semana Nacional de Ciência e Tecnologia traz lições sobre história natural


A 13ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) oferece, até o próximo domingo (23), uma série de exposições sobre história natural com recursos multimídia que retratam os caminhos do naturalista Charles Darwin pela América do Sul.

Memórias de uma comissão exploradora ao Planalto Central realizada de junho de 1892 a janeiro de 1893, registros de abalos sísmicos desde o início do século XX e imagens e maquetes extraídas da trajetória da própria unidade de conservação são alguns dos atrativos.

Para o público infantil, uma escola de Ceilândia e o Jardim Zoológico levam espetáculos cênicos com atores mirins, fantoches, brincadeiras e jogos.

A exposição Pelos caminhos de Darwin apresenta fotos de paisagens e animais catalogados pelo naturalista britânico em suas andanças pela América do Sul na década de 1830, antes de elaborar a Teoria da Evolução das Espécies.

Pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) e de diversas instituições de ensino superior percorreram os arquipélagos de Galápagos, no Equador; e de Fernando de Noronha e São Pedro e São Paulo, em Pernambuco; as Ilhas Cagarras, no Rio de Janeiro; a geleira Perito Moreno, na Argentina; e o canal de Beagle, na fronteira entre a Argentina e o Chile.

Há imagens de espécies como o caranguejo-vermelho, a iguana-marinha, o leão-marinho-da-patagônia, a patola-de-pés-azuis, a tartaruga-de-galápagos e o tentilhão-comum.

O Arquivo Público do Distrito Federal distribui cartilhas e expõe painéis sobre a missão desbravadora liderada pelo astrônomo Louis Cruls, de 1892 a 1893, para mapear a região do Planalto Central que viria a dar lugar a Brasília.

História da capital

A linha histórica remonta ao século XVIII, quando portugueses cogitaram pela primeira vez a ideia de transferir a capital federal para o interior do Brasil, longe de portos marítimos e ameaças de invasão estrangeira.

A mudança pautou projetos de lei nas últimas décadas do Império, mas somente obteve seu primeiro passo oficial na República, com a criação da comissão exploradora.

Iniciada em 1997, a mostra permanente do Observatório Sismológico da UnB exibe registros de abalos sísmicos, tremores ou terremotos desde princípios do século XX, com um mapa desses fenômenos no Brasil e um programa interativo desenvolvido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

A exposição inclui maquetes e softwares para apresentar de forma didática como acontece a propagação de ondas pelo interior da terra, além de instrumentos científicos do presente e do passado.

Um exemplo é o sismômetro usado nos anos 1960 e o barulhômetro, uma caixa de som instalada no interior de um contêiner para simular e estudar efeitos sonoros amplificados de um terremoto.

Para as crianças

Alunos do Instei Centro de Ensino, de Ceilândia, encenam a peça Ciência Alimentando o Brasil, tema da SNCT 2016.

Estudantes de 5 a 6 anos se fantasiam de cientista, com jaleco, máscara e touca, para recordar a história e o potencial da pesquisa agropecuária nacional para o combate à fome no País e no exterior.

O Jardim Zoológico retém a atenção do público infantil com um teatro de fantoches sobre a cadeia alimentar. A instituição oferece, ainda, atividades lúdicas e vídeos de nutrição animal.

Já o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) exibe fotos e maquetes acerca do trabalho de preservação do Parque Nacional de Brasília.

Pesquisadores da unidade despertam a curiosidade de jovens em torno de recursos naturais com bate-papo, palestras e exibição de vídeos.

Assim como na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), outra sede da SNCT em Brasília, os visitantes podem acompanhar a 22ª Mostra Internacional de Ciência na TV.

Os 16 documentários produzidos no País e no exterior, por redes como BBC (Reino Unido), Imago (Chile), TV Brasil e WGBH (EUA), tratam de desafios alimentares e descobertas científicas.

As atividades ocorrem até o domingo, das 9h às 16h. 




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