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Pesquisa/Tecnologia
Sábado, 11 de setembro de 2021, 00h17

Por que o Facebook não consegue evitar fake news sobre vacina?



O Facebook nos últimos anos entrou em alerta com o compartilhamento de fake news na plataforma e tudo isso se intensificou com a pandemia da Covid-19 e o movimento anti-vacina. A rede social então modificou sua política há alguns meses e começou a banir grupos contrários à vacinação e postagens de conteúdo duvidoso, incluindo não apenas a Covid-19.

Os esforços foram muito elogiados por especialistas e autoridades de saúde, entretanto, apesar disso, a plataforma ainda convive com o problema da desinformação. Recentemente, o Surgeon General, principal órgão de saúde do governo dos Estados Unidos, fez um relatório sobre os perigos da desinformação online. Na mesma semana, o presidente Joe Biden disse que o Facebook estava “matando as pessoas” com fake news.

A plataforma reagiu aos comentários. “Desde o início da pandemia, removemos 18 milhões de informações incorretas do covid, rotulamos centenas de milhões de conteúdos do covid avaliados por nossos parceiros de verificação de fatos e conectamos mais de 2 bilhões de pessoas com informações confiáveis ??por meio de ferramentas como nossas informações do covid centro”, disse um porta-voz.

Além disso, segundo o Facebook, a queda nas fake news pode ser comprovada com o aumento do interesse do público da plataforma em se vacinar. “Os dados mostram que para as pessoas nos EUA que usam o Facebook, a hesitação à vacina caiu 50% desde janeiro e a aceitação é alta. Continuaremos aplicando ações contra qualquer conta ou grupo que viole as políticas de vacinas e ofereceremos ferramentas e lembretes para as pessoas que usam nossa plataforma para serem vacinadas”, completou.

.Mark Zuckerberg


No entanto, os EUA estão registrando altos índices de pessoas sendo contrárias à vacinação e muitos desses grupos ganham força nas redes sociais, mesmo com os esforços mais agressivos do Facebook. Segundo o Projeto Covid States, que analisa a campanha de vacinação, o americano que usa a rede social de Mark Zuckerberg tem mais chances de não tomar vacina do que quem se informa por outros meios.

“Os consumidores de notícias do Facebook têm menos probabilidade de serem vacinados do que as pessoas que obtêm informações sobre o coronavírus da Fox News (canal de TV conhecido pelo público conservador). De acordo com nossos dados, os usuários do Facebook também estavam entre os mais propensos a acreditar em afirmações falsas sobre vacinas contra o coronavírus”, diz o relatório.

Os números atuais, segundo o relatório da Center for Countering Digital Hate, podem ser resultado de anos de ineficácia da rede social no combate a esse tipo de informação falsa. Durante muitos anos grupos de teóricos da conspiração como o QAnon e usuários negacionistas ganharam força na plataforma. Então muitas contas desse tipo são antigas e possuem respaldos de outros perfis, dificultado o algoritmo.

As autoridades ainda criticam a falta de transparência da plataforma com os números. O Facebook nega as acusações e reforça suas medidas para combater fake news.




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