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Quarta, 01 de dezembro de 2021, 14h52

Livros apoiados pela UFMT destacam biodiversidade


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Reitor da UFMT saudou publicações pela interação com a comunidade

Rio Ronuro e Chapada dos Guimarães são destaque em obras
Abiodiversidade em Mato Grosso está em foco através de diferentes livros recém-lançados, mostrando mais do Rio Ronuro e da Chapada dos Guimarães. O reitor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Evandro Soares da Silva, participou das solenidades de apresentação das obras enfatizando o papel que elas possuem de permitir o acesso de conhecimento a comunidades que estão perto destas áreas e que podem atuar na sua proteção.

Os livros “Biodiversidade da Estação Ecológica do Rio Ronuro” e “Espécies Arbóreas da Estação Ecológica do Rio Ronuro” abordam os trabalhos desenvolvidos na unidade de conservação integral em Nova Ubiratã, 472 km ao norte de Cuiabá. As duas obras estão sob a organização do professor da UFMT, Câmpus de Sinop, Domingos de Jesus Rodrigues e tratam da riqueza da fauna e flora da estação ecológica que possui 102 mil hectares no bioma Amazônia.

“Este trabalho começou desde 2010 em parceria com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA) porque estávamos estudando a biodiversidade na Amazônia Matogrossense, mas muitas destas pesquisas estavam em áreas particulares. Então decidimos estudar unidades de conservação em áreas que são voltadas para isto”, comentou o professor explicando que a escolha foi motivada pela perspectiva de longo prazo.

O pesquisador explica que a UFMT e SEMA atuaram em conjunto com pesquisadores em diferentes áreas que resultaram nos livros. “Realizamos pesquisas em teses, dissertações de mestrado que culminaram no livro que é a transferência de conhecimento para a sociedade”, enfatizou o professor Domingos de Jesus Rodrigues. Segundo o professor novos projetos estão em curso envolvendo os parques estaduais do Xingu e do Araguaia para lançamento até 2023. “A ideia é poder lançar livros sobre todas as unidades de conservação de Mato Grosso para fomentar o ecoturismo, geração de renda para comunidades vizinhas e conhecimento sobre a biodiversidade”, disse.

Para o reitor da UFMT, Evandro Soares da Silva, é muito importante quando publicações encampadas por professores da instituição alcançam as comunidades envolvidas no trabalho e impulsionam a proteção ambiental. “É sempre uma satisfação ver a produção se materializar em livro porque só assim a gente começa a ganhar espaços para a diversidade. Há necessidade de políticas públicas que passam pela educação e o conhecimento tem valor especial quando chega a população”, destacou o reitor da UFMT.

Geoparque Chapada dos Guimarães agora é livro

O livro “Geoparque Chapada dos Guimarães: Uma viagem pela história do planeta” também explora a biodiversidade e foi escrito por diversos pesquisadores. A UFMT apoia o projeto Geoparque Chapada dos Guimarães, ponto de partida para a obra que está em fase de estudos com mapeamento geológico e turístico em prol da proposição do reconhecimento pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Atualmente o Brasil possui apenas um geoparque, na Chapada do Araripe (CE).

O reitor da UFMT, Evandro Soares da Silva, acompanhou o lançamento do livro, bem como o III Workshop do Geoparque de Chapada dos Guimarães onde defendeu que o Geoparque garante benefícios para a pesquisa e materializa a proximidade da população com a ciência e a produção científica.

De acordo com o professor Caiubi Kuhn, o livro representa um momento de partilha com diversas comunidades. “O livro tem este subtítulo porque em Chapada dos Guimarães a gente pode contar a história do que aconteceu no planeta há um bilhão de anos. Temos importantes elementos da história do planeta”, disse o professor a respeito da obra que conta com a organização também da professora Flávia Regina Pereira Santos. A professora Flávia Santos conta que o livro traz um pouco do trabalho de 30 pesquisadores entre professores e alunos.

Caiubi Kuhn também agradeceu a UFMT e ao Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), pelo apoio no desenvolvimento do trabalho. “Esse projeto foi desenvolvido por essas duas instituições que são muito importantes para o Estado e esse trabalho conjunto entre professores, pesquisadores e estudantes tornou possível o projeto Geoparque”, contou o pesquisador sobre o livro que possui 10 capítulos que tratam de turismo, biodiversidade, geologia e arqueologia. 




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