Cuiabá | MT 25/04/2024
Política MT
Segunda, 28 de abril de 2014, 08h24

João Emanuel acusa promotores


 

O ex-vereador por Cuiabá João Emanuel (PSD) protocolou uma representação contra todos os promotores do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) junto à corregedoria do Ministério Público Estadual (MPE) e ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

O social-democrata alega estar sendo perseguido por membros do Gaeco desde a deflagração da operação Aprendiz, em novembro do ano passado. O estopim que levou o ex-parlamentar a tomar a iniciativa, segundo seus advogados, foi a decretação de sua prisão preventiva no final do mês passado.

João Emanuel acredita que a detenção teve motivação política. Segundo ele, membros do Ministério Público teriam pretensão de se candidatar na eleição deste ano. “Talvez, por isso, tenham agido desta forma”, disse à época.

O ex-presidente da Câmara de Cuiabá foi preso acusado de ser o chefe de uma organização criminosa que atuava com lavagem de dinheiro, grilagem de terras, falsificação de documentos, desvio de recursos públicos e fraude em licitações.

O pedido de prisão foi formulado pelo Ministério Público com base nas acusações contidas em um Processo de Investigação Criminal (PIC) conduzido pelo Gaeco e instaurado após a deflagração da operação Aprendiz, que tinha João Emanuel como principal alvo.

O ex-vereador ficou apenas dois dias detido. Ele foi libertado após ter um habeas corpus concedido pelo desembargador do Tribunal de Justiça Gilberto Giraldelli.

Na época, o social-democrata afirmou que ser um preso político e teceu duras críticas à atuação do Gaeco. Para ele, o órgão buscou, além de investigá-lo, denegrir sua imagem.

“Temos uma análise fria de que vão aparecer novos fatos para dificultar nosso acesso aos veículos de comunicação como à tribuna da Câmara Municipal. Eles [promotores] tiveram a intenção de frustrar os vereadores da minha presença, denegrindo minha imagem”, disse João Emanuel, logo após ser solto.

O social-democrata também questionou a postura do Ministério Público quanto à divulgação de informações sobre o processo. De acordo com ele, o órgão dificultou seu acesso a dados ao mesmo tempo em que os divulgou à imprensa.

Como exemplo, João Emanuel citou o mandado de prisão que o levou à cadeia. Ele afirma ter sido detido sem saber o motivo, uma vez que os agentes não lhe teriam apresentado cópia da decisão judicial.

Os desdobramentos da operação Aprendiz levaram o social-democrata a ser cassado pela Câmara de Cuiabá nesta sexta-feira (25). Vinte vereadores acataram a acusação de quebra de decoro parlamentar.

A defesa de João Emanuel, entretanto, já antecipou que recorrerá à Justiça para tentar reverter a cassação.

(Diário de Cuiabá)




Busca



Enquete

O Governo de MT começou a implantar o BRT entre VG e Cuiabá. Na sua opinião:

Será mais prático que o VLT
Vai resolver o problema do transporte público.
É uma alternativa temporaria.
  Resultado
Facebook Twitter Google+ RSS
Logo_azado

Plantão News.com.br - 2009 Todos os Direitos Reservados.

email:redacao@plantaonews.com.br / Fone: (65) 98431-3114