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Política MT
Segunda, 21 de julho de 2014, 10h59

Sérgio Ricardo pede licença do TCE para fugir das denúncias de irregularidades


Redação

Investigado pela Polícia Federal pela acusação de compra de voto para ocupar a vaga de Conselheiro do Tribunal de Contas de Mato Grosso, Sérgio Ricardo pediu licença do cargo para fugir do imbróglio. O apontamento é do jornal O Globo, em reportagem do jornalista Chico Gois, onde informa que o ex-deputado estadual pelo PR teria pago R$ 4 milhões para ficar na vaga de Alencar Soares que pediu aposentadoria mesmo antes do prazo para aposentadoria compulsória.

Da esquerda: Humberto Bosaipo, Sérgio Ricardo, Antonio Joaquim e Valter Albano.

A imagem da Corte responsável pelo julgamento das contas públicas dos órgão se Mato Grosso (incluindo o Judiciário e o Ministério Público) é bastante afetada em nível nacional, pois cita o envolvimento de outros conselheiros, como Humberto Melo Bosaipo que responde a 100 ações penais na Vara Especializada de Ação Civil Pública de Mato Grosso a pelo menos oito ações no STJ (Superior Tribunal de Justiça). O jornal destaca que além de te-lo afastado das funções, Bosaipo foi proibido até de entrar no prédio do TCE, entretanto recebe seu salário, além de R$ 7.235 de auxílio moradia.

Valter Albano é outro membro do TCE que integra a ficha suja de integrantes do TCE de Mato Grosso. O Globo destaca que o Conselheiro foi condenador por improbidade administrativa por ter contratado professores sem o devido concurso público quando secretário de Eduação do Estado entre 1990/1991 e em 1995. Consta ainda que Walter foi secretário de Fazenda entre 1996/2001. Mesmo condenado pela juíza auxiliar Célia Reginal Vidotti (da Vara Especializada de Ação Civil Pública e Ação Popular) a perda da função pública e suspensão de direitos políticos por três anos, Albano persiste no cargo ao recorrer da sentença.

O Globo revela ainda que Albano, mesmo na função de corregedor do Tribunal, se recursou a abrir uma investigação contra seu colega Sérgio Ricardo, por suposto envolvimento na Operação Ararath, da Polícia Federal, que investiga crimes de lavagem de dinheiro, agiotagem e corrupção no âmbito público. O pedido foi feito a Albano pela ONG Movimento Organizado pela Moralidade Pública e Cidadania (Moral), presidida por Antônio Cavalcanti Filho.




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