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Política MT
Segunda, 01 de setembro de 2014, 12h03

Candidatos assumem compromissos com setor florestal durante encontro promovido pela Fiemt


Criar uma secretaria exclusiva no Executivo para atender o setor florestal, aprimorar a legislação ambiental para garantir segurança jurídica e criar incentivos fiscais específicos para o segmento foram algumas propostas apresentadas pelos candidatos ao governo de Mato Grosso nesta sexta-feira (29), durante o evento "Diálogo com a indústria",organizado pela Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), em Cuiabá.

Primeiro candidato a ser sabatinado pelos empresários industriais de Mato Grosso, Lúdio Cabral (PT) prometeu criar a Secretaria de Estado de Floresta, para desburocratizar a gestão dos processos que envolvem o segmento, além de rever o número de taxas incidentes sobre a atividade no Estado.

"O setor já fez de tudo para ajudar a resolver esses problemas de liberação na Sema com a compra e repasse de GPSs para que os técnicos pudessem vistoriar as áreas e a locação de veículos para vistoria em projetos de manejo, mas a Sema não 'decola'",lamentou o presidente do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem), Geraldo Bento. Ainda assim, os empresários de base florestal resistem e apresentam soluções para melhorar a atividade. Uma dessas medidas é a implementação, junto com o governo do Estado, a Assembleia Legislativa (AL) e Fiemt do Programa de Desenvolvimento Sustentável (PDFS).

Propostas voltadas para o setor florestal também foram apresentadas pelo candidato Pedro Taques (PSB), que enfocou na segurança jurídica. Ele lembrou que neste ano já foram apresentadas pelo governo estadual 4.334 mil instrumentos normativos, criando um cenário de insegurança para as indústrias já instaladas no Estado e inibindo novos investimentos. Outro ponto elencado pelo peessedebista foi o problema da falta de mão de obra, ocasionada pela falta de investimentos em educação. Taques também falou sobre a falta de prospecção nos últimos dez anos que levou a estagnação do crescimento estadual. "Por isso precisamos debater a justiça fiscal".

Por sua vez, o candidato José Riva (PSD) reconheceu a necessidade de avançar em medidas que permitam alavancar o desenvolvimento do setor florestal no Estado. Assim como os demais candidatos ao governo de Mato Grosso, Riva foi questionado pelo presidente do Cipem, Geraldo Bento, sobre as propostas para as indústrias do setor florestal.

Entre as mudanças consideradas prioritárias por Riva estão a reestruturação da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), para melhorar a gestão dos processos, bem como a criação de incentivos fiscais específicos para a indústria madeireira. Com isso, será possível verticalizar a produção industrial do segmento e oferecer ao mercado consumidor nacional produtos acabados, disse Riva. Ele também falou sobre a necessidade de melhorar a logística de transporte para agilizar o escoamento da produção estadual. "Por exemplo, o governo do Estado regulamentou 50% do Fethab para os municípios e quero melhorar essa regulamentação para garantir a aplicação dos recursos nos municípios, que poderão investir na manutenção das vias e aquisição de maquinários para isso".

Na avaliação do presidente do Cipem, os candidatos identificaram as principais demandas do setor de base florestal de Mato Grosso e incluíram propostas prioritárias em seus projetos de governo. "Agora, precisamos que o novo governador assuma o compromisso para realmente corrigir os entraves ao desenvolvimento da nossa atividade",concluiu. 




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