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Texto apoiado por cinco partidos apresenta lista com 60 nomes, incluindo o deputado Luiz Argôlo e o deputado cassado André Vargas.
O relatório paralelo da oposição na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras pede o indiciamento do deputado Luiz Argôlo (SD-BA), do deputado cassado André Vargas e outras 58 pessoas. A lista também inclui a presidente da estatal, Graça Foster, o ex-presidente José Gabrielli e o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto.
“Estamos pedindo o indiciamento em relação ao conjunto probatório. São provas cabais”, afirmou o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), que lê o texto, apoiado por cinco partidos de oposição (PSDB, DEM, PPS, PSB e Solidariedade), neste momento.
O texto também pede ao Ministério Público para aprofundar a investigação de 36 pessoas, entre eles, deputados e senadores. O conjunto de provas não autoriza o indiciamento, segundo Sampaio, mas devem ser mais investigados.
Segundo o documento, a área de abastecimento da Petrobras investiu quase R$ 112,39 bilhões entre maio de 2004 e abril de 2012, durante a gestão de Paulo Roberto Costa, preso pela Polícia Federal na Operação Lava Jato. O total desviado chegaria à cifra de R$ 3,37 bilhões, levando-se em conta a propina de 3% do valor dos contratos apontada por Costa.
Pasadena
O relatório paralelo também pede a responsabilização civil e por ato de improbidade administrativa de todos os integrantes da Diretoria Executiva, do Conselho Fiscal e do Conselho de Administração da Petrobras que tenham participado da aprovação da aquisição da refinaria de Pasadena.
O texto se apoia na Lei das S.A (6.404/76) e na Lei de Improbidade Administrativa (8.429/92) para responsabilizar os conselheiros da estatal. A presidente Dilma Rousseff comandava o Conselho de Administração da Petrobras na época da compra da refinaria.
A CPMI está reunida no plenário 2 da ala Nilo Coelho, no Senado.
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