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Política MT
Sábado, 07 de fevereiro de 2015, 17h34

Corpo de criança esquecida em carro será enterrado no Cemitério da Areia Branca


Cerca de 100 pessoas compareceram ao velório do menino de 6 anos que foi encontrado morto ontem (6) dentro de um carro no estacionamento do do Serviço Social da Indústria (Sesi), na Avenida Nossa Senhora de Fátima, na Zona Noroeste de Santos.

Após deixar o serviço de luto da Santa Casa, o corpo será levado às 14 horas para o Cemitério da Areia Branca, onde ocorrerá o sepultamento. No velório, o clima é de tristeza e comoção. Amigos e familiares da criança rezaram ao longo da manhã ao lado do caixão.

Aluno da escola em período integral, o garoto, identificado como Breno, era sobrinho de uma professora da unidade, que o levava todos os dias para as aulas, às 7h30. A suspeita é que a criança, esquecida no veículo, tenha morrido de intoxicação por gás carbônico.

Conforme apurou A Tribuna, a morte do menino só foi percebida por volta das 16h30, quando a professora foi ao carro para deixar objetos de trabalho e esperar pela saída do sobrinho. Ela o encontrou deitado no banco de trás do seu Fiat Doblô preto e se desesperou. As tentativas para reanimá-lo não surtiram efeito.

Primo faltou

De acordo com informações da Polícia, o menino era levado à escola todos os dias pela tia, juntamente com o primo, também de 6 anos. Contudo, na manhã desta sexta-feira, o seu filho faltou e ela foi só com o sobrinho.

Acostumada com a agitação do filho, que ao chegar no estacionamento da escola, abria a porta e descia na companhia do primo, ela esqueceu que Breno dormia no banco de trás e foi para a sala de aula.

Após o episódio, a tia do garoto prestou depoimento informal à polícia e, em choque, precisou ser socorrida por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao PS da Zona Noroeste.

Assim que souberam da notícia, os pais da criança se dirigiram ao local. Muita abalada, a mãe do menino foi amparada por outros familiares e funcionários da escola. O pai tentou acompanhar a transferência do corpo do Doblô para o carro funerário, mas não resistiu e, em lágrimas, desistiu.

O caso está sendo conduzido pelo delegado Claudio Rossi, do 5º Distrito Policial. “Tudo será coletado e levado à Justiça para ser analisado. Eu entendo que ela (tia) pode ter cometido algum erro, uma falha, mas nada proposital. Não dá para se falar em culpa. É difícil, tem que analisar com calma”, afirmou o delegado. 




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