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FolhaMax
Rafael Costa
O Ministério Público Eleitoral (MPE) denunciou o deputado estadual Baiano Filho (PMDB) por recusar “cumprimento ou obediência a diligências ou instruções da Justiça Eleitoral”, conforme prevê o artigo 147 do Código Eleitoral. O processo tramita em segredo de Justiça no Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Desde o dia 4 de fevereiro, a ação está sob a relatoria do juiz membro Ricardo Gomes de Almeida. A punição varia de três meses de detenção a um ano e pagamento de 10 a 20 dias multa.
Deputado Baiano Filho. |
Reeleito com 43.042 votos, Baiano Filho foi preso pela Polícia Militar no dia 5 de outubro de 2014, data das eleições gerais, após ser flagrado pela Polícia Militar supostamente cometendo crime de boca de urna na Escola Estadual São Vicente de Paula, no município de Sinop, região norte de Mato Grosso. A prática é vedada pela Lei Eleitoral e conceituada como crime, punível com pena de detenção de seis meses a um ano e mais multa, conforme prevê a legislação eleitoral.
Naquela ocasião, foi encaminhado à Polícia Federal para prestar depoimentos e, posteriormente, foi liberado. O peemedebista alegou que tudo não passou de uma confusão, pois estaria apenas cumprimentando mesários.
Baiano Filho começou sua vida pública em Sinop onde foi vereador por dois mandatos e candidato a prefeito e principal cabo eleitoral na região Norte de Mato Grosso em favor de Blairo Maggi (PR) nas disputas ao governo do Estado em 2002 e 2006, se repetindo em 2010 quando o republicano concorreu ao Senado e veio a ser eleito com votação superior a 1 milhão de votos.
Estrategicamente, o peemedebista também busca infiltração na região do Araguaia, uma das mais carentes de lideranças políticas, onde conseguiu expressiva votação. Atualmente, é o 4º secretário da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa.
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