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"Ontem o Jornal Nacional colocou uma vasta matéria dizendo que o peso dos caminhões aumentou ou foi autorizado o peso maior em 10% da sua carga, o que não é verdade, o que não tem a mínima condição, não foi isso que foi negociado", disse o senador Blairo Maggi nesta terça-feira (03.03), em Plenário, no Senado.
Segundo ele, é que a legislação do Mercosul, tem como a diferença de peso entre eixos 10% da capacidade de carga de um caminhão, e, no Brasil, essa diferença de peso entre eixos é de 5%.
"Então, o que os caminhoneiros, os transportadores quiseram, foi fazer uma legislação para todo o Mercosul porque um caminhão argentino, ou um caminhão paraguaio, ou boliviano, ou venezuelano, quando vem para o Brasil, ele sai do seu país com uma lei e chega no nosso País com uma outra lei", ressaltou.
O senador Blairo Maggi lembrou que representantes dos caminhoneiros e do governo reúnem-se na semana que vem para debater o movimento da categoria, que nos últimos dias promoveu bloqueios em rodovias de diversas regiões do Brasil.
Blairo Maggi cobrou o entendimento, mas observou que o excesso de itens na pauta de reivindicações apresentada pelos caminhoneiros a todo momento poderá atrapalhar um acordo entre as partes. O senador também mencionou a existência de informações desencontradas sobre o movimento dos caminhoneiros e disse que o governo se comunica mal.
O senador também lembrou que há diferenças na legislação de transporte do Brasil e dos países fronteiriços no que se refere à diferença de peso dos eixos dos caminhões.
"Nós temos que ter paciência para resolver um problema que é bastante grave, que vai desde o relacionamento dos embarcadores com os motoristas, passando pela Policia Rodoviária Federal, e assim por diante", frisou o senador.
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