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Política MT
Quinta, 23 de abril de 2015, 09h44

Após viagem de ministro da Fazenda, Blairo espera anúncio de obras a serem concessionadas no país


 

 

O senador Blairo Maggi usou a tribuna do Senado, nesta quarta-feira (22.04), para enaltecer o interesse do Executivo em fazer frente aos grandes centros econômicos do mundo, buscando implementar no Brasil políticas de desenvolvimento por meio das concessões em infraestrutura. Blairo refere-se à viagem do ministro de Fazenda, Joaquim Levy, aos Estados Unidos, segundo o parlamentar 'colocando o Brasil no caminho daqueles que podem mudar o olhar sobre a economia', justamente no centro das discussões, que é Nova York.

 

"Acompanhando as notícias dessa viagem, mantenho a esperança - já que o ministro sinaliza a data de maio próximo - para apresentar a todos um programa de concessões no Brasil. Não consigo ver nenhum horizonte em que o Executivo, com nossos parcos recursos, possa fazer frente à grande demanda de infraestrutura que temos no país. Graças a Deus, o pensamento do Executivo tem mudado, e a meu ver, o importante (na concessão ou privatização) é que cidadãos, industriários, empresários, todos em geral tenham à disposição a infraestrutura que o país precisa para gerar riqueza, alavancar os empregos dando dinamismo à economia nacional", declarou.

 

PÚBLICO X PRIVADO

 

Maggi relatou que no último final de semana teve a oportunidade de visitar, numa única rodovia, duas obras que estão sendo tocadas: uma por parte do DNIT, outra por parte de um trecho já concessionado, ambas na BR 163, em Mato Grosso.

 

"Reitero que é gritante a diferença, mudanças que acontecem do dia para noite. A parte que compete ao Executivo, via DNIT, conta com três empreiteiras no trecho de Rondonópolis à Cuiabá, compreendendo 212 quilômetros de extensão e vem se arrastando, sendo tocada com enorme dificuldade já que o Governo não consegue pagá-las nem pelos serviços que já foram prestados ainda no ano passado", disse.

 

Segundo o parlamentar, o outro trecho, de Rondonópolis à divisa com Mato Grosso do Sul, parte concessionada, deve ter em torno de 1 mil máquinas trabalhando, 2 mil homens trabalhando. "A meta da Odebrecht é de até final do ano finalizar a duplicação de 110 quilômetros. Enquanto isso, o trecho que é de responsabilidade do Governo, em dois anos de obras, não ultrapassou os 30 quilômetros de execução", comparou.

 

Maggi lembra que as obras nesta rodovia, a BR 163, são de extrema importância já que 'por lá passam 15 mil carretas por dia, onde morrem dezenas de pessoas por semana, mas que simplesmente não funciona', defendeu.

 

O senador alertou ainda que, mesmo nos sistemas de concessões, o bem nunca deixará de ser da população. "Defendo as concessões por que, caso contrário, passaremos mais 10, 15 anos esperando as obras acontecerem sem que nossa geração tenha perspectiva de deixar um legado para as próximas", finalizou Maggi, ao ressaltar que espera, para maio, o anúncio do ministro de uma grande oferta de obras concessionadas 'para que vejamos as transformações que ansiamos acontecerem'.

 

VIAGEM

"Nosso plano é anunciar uma visão global de áreas que estarão disponíveis para concessões", disse o ministro, em entrevista na embaixada do Brasil na capital americana.

 

Segundo Levy, após anunciar o programa em maio e apontar um cronograma para as obras, o Governo preparará os leilões e as concessões, o que pode levar mais alguns meses. Ele afirmou que os ministérios da Fazenda e do Planejamento estão acertando os últimos detalhes do programa. 




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