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Foto: Fablicio Rodrigues/ALMT |
O linguajar cuiabano, com seus fonemas, expressões e detalhes peculiares que o distinguem do restante do país, é defendido no Projeto de Lei do deputado Eduardo Botelho (PSB).
O Projeto de Lei, que já está em trâmite na Assembleia Legislativa, visa o tombamento do linguajar cuiabano como patrimônio imaterial do Estado, passando a ser protegido pelo poder público do risco de desaparecimento. É também uma forma de registrar o linguajar e fomentar seu uso em atividades socioculturais e educativas em todo o território mato-grossense.
De acordo com o projeto, o linguajar cuiabano, herdado das influências da língua indígena bororo e espanhola, faz parte da rica cultura da Baixada Cuiabana, que compreende os municípios de Acorizal, Rosário Oeste, Várzea Grande, Nossa Senhora do Livramento, Poconé, Santo Antonio de Leverger, Barão de Melgaço e outros, que herdaram e culminaram com expressões típicas, como "agora o quequeesse", "tchá por Deus", "digoreste", “Rebuçar, “Ê Ah!”“ O quá!”e "vote”.
Para o deputado Botelho, a preservação da cultura regional passa necessariamente pela sobrevivência do linguajar. “Tombar o linguajar cuiabano, tornando-o patrimônio imaterial, é importante para preservar nossa identidade cultural na história de Mato Grosso e garantir às novas gerações o conhecimento sobre aspectos peculiares do modo de vida do povo cuiabano”, ressaltou Botelho.
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