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O candidato a senador, deputado federal Nilson Leitão (PSDB), protocolou um projeto de lei que distingue a pesca amadora da esportiva, estabelecendo critérios para cada um deles. Com o projeto, na pesca amadora o pescado não precisará ser devolvido para o rio, mas a pesca não pode ter, em nenhuma hipótese, finalidade econômica ou comercial.
Já a pesca esportiva, terá por finalidade a prática do ato desportivo, devendo obrigatoriamente o pescado ser devolvido a seu habitat.
De acordo com o parlamentar, a sustentabilidade da atividade vai além da soltura do pescado vivo, e compreende desde a escolha dos equipamentos de pesca até as técnicas e procedimentos adequados para minimizar os efeitos nocivos da captura dos peixes, com o objetivo de aumentar a sobrevivência dos exemplares capturados.
"A atividade pode ser considerada uma evolução na pesca amadora, porque amplia a conscientização de seus praticantes em relação à manutenção do meio ambiente e da preservação das espécies de peixes a serem capturados. É uma atividade ecologicamente correta, que possibilita a geração de renda por meio de turismo sustentável nas regiões menos desenvolvidas de nosso País", afirma Nilson.
Nilson Leitão lembrou que no Estado do Amazonas, por exemplo, a atividade de pesca esportiva movimenta cerca de R$ 70 milhões ao ano, sendo cerca de R$ 10 milhões apenas no município de Barcelos, onde a pesca do tucunaré açu atrai pescadores esportivos de todo mundo.
"A enorme biodiversidade de peixes e a variedade de ambientes de pesca (bacias hidrográficas, lagos, reservatórios de hidrelétrica e mais de oito mil quilômetros de costa), confere ao Brasil um enorme potencial para atrair pescadores do mundo inteiro. A atividade carece, entretanto, de apoio governamental e normas específicas que possibilitem a plena organização do segmento", finalizou o parlamentar.
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