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O procurador-geral de Justiça do Estado de Mato Grosso, Paulo Roberto Jorge do Prado, encaminhou no final da tarde desta terça-feira (19) ofício ao governador do Estado, Silval Barbosa, solicitando providências urgentes no sentido de coibir e apurar a morte das três lideranças de sindicatos e associações rurais assassinadas nos dias 13 e 18 deste mês, na região de Colniza.
No documento, o chefe do Ministério Público Estadual requer a disponibilização do aparato estatal cabível e, se possível, a inclusão de pessoas que estão sendo ameaçadas de morte no programa de proteção à testemunha.
O requerimento, conforme o procurador-geral de Justiça, foi feito com base em representação da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Mato Grosso (Fetagri/MT). Dirigentes da entidade cogitam a possibilidade das mortes terem ocorrido em virtude de disputas de terras. Informam, ainda, sobre a existência de homens armados no município de União do Sul, impedindo o acesso de familiares de uma das vítimas.
"Analisando o caso, verifica-se a necessidade de serem adotadas medidas urgentes relacionadas ao assunto, ante a gravidade dos fatos narrados pela requerente e a eventual possibilidade de acontecimentos da mesma espécie", alertou o procurador-geral de Justiça.
Além do pedido de providências encaminhado ao governador do Estado, cópia dos autos também foi remetida aos promotores de Justiça que atuam nos dois municípios para conhecimento e adoção das providências cabíveis.
VÍTIMAS: Foram assassinadas a ex-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do Município de União do Sul, Maria Lúcia do Nascimento; o presidente da Associação Rural, Josias Paulino de Castro, e sua esposa, Ireni da Silva Castra. Os crimes ocorreram, respectivamente, nos dias 13 e 16 de agosto.
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