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Polícias
Sexta, 23 de janeiro de 2015, 16h23

Segurança inicia ação integrada para combater homicídios


A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) iniciou, nesta quinta-feira (22.01), uma ação integrada com a Polícia Judiciária Civil, Polícia Militar e Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), no enfrentamento aos homicídios em Cuiabá e Várzea Grande.

O secretário Executivo de Segurança Pública, Fábio Galindo, e os representantes das instituições discutiram, na Secretaria de Segurança Pública (Sesp), estratégias que permitirão maior presença da Polícia Militar em locais identificados pelo serviço de Inteligência como pontos reiterados de ocorrências de homicídios nos dois municípios, além de maior potência nas investigações conduzidas pela Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP), nos casos de homicídios dolosos.

Segundo o secretário Executivo de Segurança Pública, Fábio Galindo, a Inteligência também apontou que a maior parte dos homicídios ocorridos na Baixada Cuiabana estão relacionados ao uso de drogas ilícitas e lícitas, sobretudo o álcool.

“Bares e estabelecimentos que vendem bebidas alcoólicas foram mapeados e a Inteligência concluiu que a combinação dos fatores: venda de bebidas alcoólicas e os horários de ocorrências; demonstram que alguns bares e suas adjacências são de fato pontos sensíveis na segurança”, disse.

O grupo deliberou que políticas públicas paralelas às ações da segurança deverão ser desenvolvidas com urgência, e que as prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande deverão ser integradas no trabalho de fiscalização dos estabelecimentos e na melhoria nos equipamentos públicos como iluminação pública e políticas de inclusão social para os jovens de baixa renda.

De acordo com o secretário Executivo, o diagnóstico ainda apontou que há um percentual muito expressivo de vítimas usuárias de drogas. “Para isso foi deliberada, em unanimidade, que essa é uma responsabilidade compartilhada com a saúde municipal e estadual e essas pastas deverão ser chamadas para colaborar com a solução do problema”, completou.

O gerente de Perícia em Mortes Violentas da Politec, Daniel da Costa, apresentou três bancos de dados que podem contribuir para agilidade na elucidação dos crimes de homicídios investigados pela Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP).

“Vamos trabalhar focados na melhoria da preservação e isolamento do local de crime. Dessa forma podemos atuar com maior segurança e garantir que os vestígios que estamos processando realmente sejam do autor do crime, e com isso subsidiar ainda mais a DHPP durante as investigações”, explicou Daniel.

Dentro do polo ideal de Polícia Inteligente, que é uma prioridade desta gestão, foram apresentados três bancos de dados com a nova política de repressão qualificada: Banco de Dados de DNA (Codis), Banco de Dados de Impressões Digitais (Afis) e o Banco de Dados de Projeteis de Arma de Fogo (Sisbala). “Assim que implantadas serão poderosas ferramentas para elucidação de autores de homicídios planejados e execuções sumárias, inviabilizando o sonho do criminoso do crime perfeito”, explicou o secretário Executivo.

Como forma de potencializar e otimizar o trabalho das instituições, em um modelo integrado, os participantes criaram uma comissão que definirá um protocolo integrado de resposta rápida aos crimes de homicídio. “O Grupo de Trabalho de Enfrentamento ao Homicídio foi criado de forma permanente e se reunirá sob a coordenação da Sesp, na estratégia de enfrentamento dos crimes violentos em todo o Estado”, disse Galindo.

O diretor Metropolitano da Polícia Judiciária Civil, delegado Miguel Rogério Gualda Sanches, disse que a criação do grupo foi importante para reavaliação dos trabalhos em busca da melhoria da prestação de serviços. “A Polícia Civil é focada, principalmente a DHPP, em solucionar a autoria dos crimes, para levar o criminoso para o Poder Judiciário e essa aproximação das instituições, vai resultar no aumento do índice de resolutividade dos crimes de homicídios”.

Para o superintendente de Planejamento Operacional e Estatística da Polícia Militar, coronel PM Otomar Pereira, a integração dos órgãos resultará na qualidade de trabalho prestado a sociedade e no melhor enfrentamento do crime. “Discutimos de forma sistêmica o que pode ser feito para melhorar o enfrentamento ao homicídio e quem vai ganhar com isso será a sociedade”.  




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