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Polícias
Quarta, 01 de julho de 2015, 18h39

Nova prisão de Riva é relacionada a dívida com o HSBC de R$ 10 milhões


 

Segundo o MP, o ex-deputado José Riva manteve atos ilícitos mesmo após ser preso pela Operação Ararath

Redação

A prisão mais uma vez do ex-deputado estadual José Riva (PSD), na manhã de hoje em sua casa, está relacionada a suposto desvio de R$ 10 milhões dos recursos da Assembleia Legislativa de Mato Grosso. A informação, através de nota, é do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), que nomeou como 'Operação Ventríloquo' a nova ação, ressaltando que a mesma nada tem a ver com a 'Operação Imperador', deflagrada em fevereiro.

Apontando como bando criminoso sob o comando de José Riva, o ministério público afirma que ocorreu atuação no âmbito da Assembleia legislativa nos anos de 2013 e 2014 e desvio de aproximadamente R$ 10 milhões de reais dos cofres públicos, através de fatos apurados que dão conta da prática de peculato, constituição de organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Explica a nota que os pedidos de prisão, busca e apreensão, bem como de condução coercitiva, foram levados à apreciação do Poder Judiciário antes da decisão do STF que revogou a prisão de Riva na semana passada. Diz ainda que o ex-deputado, mesmo sabendo que estava sendo investigado na Operação Ararath, da Polícia Federal, vinha mantendo a prática de crimes.

Além da prisão de Riva, a Justiça concedeu ao Gaeco mandado de busca e apreensão de documentos e computadores na sede da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, dentre outros locais. Ao todo 15 pessoas foram conduzidas coercitivamente a sede do Gaeco para esclarecimentos, dentre eles o suplente de Senador José Aparecido dos Santos - o Cidinho - do PR. O titular da vaga é o senador Blairo Maggi - também do PR.

O ex-secretário geral da AL, Luis Márcio Pommont, também foi preso e encaminhado ao Centro de Ressocialização de Cuiabá (antigo Carumbé), mas deverá ser encaminhado ao Centro de Custódia de Cuiabá por possuir nível superior.

O pivô desta nova prisão é o advogado Joaquim Fábio Mielle Camargo, que representava o banco HSBC em uma cobrança de dívida desde a década de 90 da AL, no montante de R$ 10 milhões.




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