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Polícias
Quinta, 30 de julho de 2015, 17h38

Ladrões da região metropolitana aumentam em 15,7% a lavratura de flagrantes


Os três plantões da Polícia Judiciária Civil, na região metropolitana de Mato Grosso, registraram crescimento de 15,7% na lavratura de procedimentos emergenciais, no primeiro semestre de 2015, comparado com mesmo período de 2014. Pelas três unidades foram autuadas 3.101 pessoas por diversas naturezas de crimes.

Nos plantões foram lavrados 2.574 autos de prisão em flagrante (APF) e 2.069 termos circunstanciados de ocorrências (TCO). Em 2014, foram 2.223 APF com cerca de 2.864 presos e 2.215 TCO's.

Na Central de Flagrantes, instalada na 2ª Delegacia de Polícia, do Carumbé, em 2015, foram lavrados 1.119 autos de prisão em flagrante com 1.151 presos e 1.450 TCO, de pessoas conduzidas e autuadas em crimes de menor potencial ofensivo, para delitos de até três anos de detenção.

Na Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf), no bairro Verdão, em Cuiabá, foram lavrados 654 flagrantes com 845 presos envolvidos em crimes contra o patrimônio (roubo, furto, latrocínio e receptação), cometidos em Cuiabá, e formalizados 53 TCO's.

Em Várzea Grande, no plantão da 1ª Delegacia de Polícia do Centro, que atende todas as modalidades de crimes ocorridos no município, foram lavrados 801 autos de prisão em flagrante com 1.105 presos e 566 TCO's.

Das três centrais de flagrantes, o plantão da Derf é o que tem o menor volume de procedimentos.

No plantão da 2ª DP (Carumbé), de Cuiabá, as principais ocorrências são de violência doméstica, tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo. Em Várzea Grande, na 1ª DP, os flagrantes com maior número de lavratura são de furtos, roubos, tráfico de drogas, violência doméstica e porte ou posse ilegal de arma de fogo. Para os TCO's, os procedimentos estão voltados, a maioria, para os crimes de ameaças, injuria e lesão corporal leve.

Todas as ocorrências feitas, principalmente, pela Polícia Militar e também de unidades da Polícia Judiciária Civil, exceto as especializadas, passam pelos plantões, que mantém as portas abertas 24 horas, com turnos de 12 horas por equipe plantonista de delegado, escrivães e investigadores.

Nas centrais de plantão são realizados atendimentos emergenciais das ocorrências como a lavratura das prisões em flagrantes, registros de boletins, requisição de perícias, comunicações do auto de prisão ao Judiciário, ao Ministério Público Estadual e a Defensoria Pública, e outros procedimentos.

De acordo com o delegado do plantão de Várzea Grande, João Eduardo Sampaio Alencar, o plantonista toma as medidas emergenciais para comprovar a materialidade do crime. “O plantonista tem que ter perfil específico, pois há necessidade de tomar decisões rápidas e usar o bom senso, para não prejudicar pessoas inocentes. Por isso é desafiador e também cansativo, principalmente à noite, mas também gratificante quando uma vítima sai satisfeita”, destacou.

Os plantões também são encarregados de fazer o encaminhamento de vítimas para exames de corpo delito, na Coordenadoria de Medicina Legal (CML), e casas de amparos, no caso de violência doméstica; o encaminhamento de presos ao IML e depois ao Sistema de Prisional, encaminhamento de menores apreendidos em atos infracionais, além de liberação de corpos por morte natural no Pronto Socorro e autorização de translado de cadáver.

Os plantões mais movimentados, geralmente, são os noturnos, finais de semana e feriados prolongados, onde aumentam as ocorrências de violência doméstica e as de imprudências no trânsito.

O delegado plantonista de 2ª DP, Daniel Lucas Paranhos Machado, disse que situações inusitadas também chegam nos plantões das delegacias. São conflitos de ordem particular que o delegado acaba tendo que resolver e não gera procedimento policial.

“As pessoas têm o costume de tentar resolver conflitos privados na delegacia e plantonista acaba fazendo de tudo. É como um médico clínico geral da Polícia Civil”, disse Daniel.  




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