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Polícias
Sexta, 12 de fevereiro de 2016, 14h43

Éder é denunciado em ação sobre mansão em nome de filho menor


Na mais recente denúncia da Operação Ararath, Éder de Morais Dias e mais quatro responderão por lavagem de dinheiro

Na oitava ação da Operação Ararath contra Éder de Moraes Dias, ele e a esposa, Laura Dias, Pedro Arminio Piran, Renan Luiz Mendonça Bezerra e o pai Celso Luiz Duarte Bezerra foram denunciados pelo crime de lavagem de dinheiro. Nesta ação, Éder também é denunciado por falsificação de documentos.
 

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Os cinco denunciados arquitetaram várias operações de compra e venda de um terreno no condomínio Florais Cuiabá para “lavar” dinheiro vindo do esquema criminoso de desvio de recursos públicos estaduais em Mato Grosso. O esquema vem sendo investigado pela força tarefa Operação Ararath, do Ministério Público Federal, e já resultou em 12 ações penais. Atualmente 21 investigações estão em andamento.

Toma lá, dá cá - Em quatro anos, os envolvidos simularam de forma fraudulenta quatro vezes a venda do terreno onde foi construída a casa de Éder de Moraes e Laura Dias em Cuiabá, até o imóvel ser registrado em nome do filho menor de idade do casal.

As simulações de venda começaram em 2011, quando Renan Luiz Mendonça Bezerra “vendeu” o terreno para o pai Celso Luiz Duarte Bezerra por cerca de R$ 41,7 mil. Um ano depois, o terreno foi repassado para Pedro Piran pelo mesmo valor, apesar de valer R$ 150 mil.

Em 2014 é simulada uma nova venda do imóvel para o primeiro proprietário Renan Luiz Mendonça Bezerra por R$ 15 mil, sendo que na época o valor venal ultrapassava R$ 1,3 milhão. Seis meses depois, em dezembro de 2014, o terreno foi registrado em nome do filho menor de idade de Éder de Moraes e Laura Dias.

Perícia realizada pela Polícia Federal comprova que os documentos que tentam dar legalidade às transações de compra e venda foram fraudados. Além de serem fraudados, os documentos apontam datas de compra e venda que coincidem com o período que o casal já residia na mansão que fora construída no terreno sem os moradores sequer contestarem as diversas operações que transferiam a vários donos o imóvel onde moravam.

A ação proposta pelo Ministério Público Federal pede o sequestro do imóvel residencial, avaliado em mais de R$ 3 milhões, fruto do crime de lavagem de dinheiro.

A ação tramita na 5ª Vara da Justiça Federal em Mato Grosso.

Éder de Morais Dias é ex-secretário da Fazenda e ex-chefe da Casa Civil do Governo do Mato Grosso.  



12/02/16, 16:44
Olheiro MT Fomento disse:

Até agora ninguem levanto nada do Eder de Moraes quando ele atuo na MT Fomento de Mato grosso. No começo a sede da fianceira era num estado (parece que o Paraná) e depois mudo para o nordeste e eu nunca consegui resposta do pedido de enprestimo meu e agora o Ministério e a Polícia Federal precisa investiga urgenti


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