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O secretário de Governo, José Arlindo de Oliveira, que respondeu interinamente pela Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer (Seduc), afirmou nesta segunda-feira (23.05) que o valor corretamente apurado nos desvios em licitações de obras de escolas, objetos da Operação Rêmora, será divulgado nos próximos dias.
Conforme Arlindo, os valores totais dos contratos licitados para reforma e construção de escolas chegam a R$ 32 milhões e não R$ 56 milhões como divulgados inicialmente. Além disso, todas as obras foram suspensas e os servidores da Seduc estão apurando in loco o andamento das obras envolvidas na operação.
Uma comissão foi montada na Seduc para apurar o caso internamente, com atuação da Controladoria Geral do Estado (CGE) e Procuradoria Geral do Estado (PGE-MT) que em conjunto verificam o suposto envolvimento de servidores no recebimento de propinas das empreiteiras responsáveis pelas obras.
Arlindo destaca ainda que é preciso diferenciar tentativa de fato consumado. Por isso, a Seduc está apurando o que existe de obra física. “O próprio Ministério Público Estadual já disse que a propina seria em torno de 5% e estamos apurando isso. Tomamos todas as medidas administrativas cabíveis e queremos, além da punição penal, a punição administrativa dos envolvidos. A equipe está em campo apurando o que existe de obra e saber que confere com o que foi contratado. Se houve um ajuste lá fora é impossível que esse recurso tenha sido 100% desviado”, reforçou.
José Arlindo deixou a Seduc nesta segunda-feira e volta a ocupar suas atividades no Gabinete de Governo. Marco Marrafon assumiu a Seduc, deixando a pasta do Planejamento. O secretário adjunto de Planejamento, José Bussiki Figueiredo passa a responder interinamente como titular da Seplan.
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