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Sexta, 09 de dezembro de 2016, 17h53

Palestrante fala sobre cenário do agronegócio


O atual cenário do agronegócio e dos produtores rurais norteou a palestra “Questões Econômicas no Agronegócio”, proferida pelo professor da Faculdade de Campinas, José Luís Finocchio Júnior durante a XII Jornada de Estudos do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), realizada nesta sexta-feira (9 de dezembro) pela Escola da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis-MT).

O evento, que ocorre no auditório Gervásio Leite, na sede do Judiciário, em Cuiabá, conta com a participação de desembargadores e juízes de todas as comarcas do Estado. Eles puderam conhecer mais sobre a discussão dos assuntos econômicos e financeiros que permeiam um planejamento empresarial de um produtor rural, bem como a ilustração do ciclo de plantio de uma safra, aspectos econômicos e financeiros desse ciclo e as variáveis existentes.

“Vamos discutir, demonstrar, ilustrar como funciona na prática um planejamento financeiro e quais as variáveis que um produtor rural se submete no dia a dia e com isso identificar alguns riscos e oportunidades no setor do agronegócio”, explicou o palestrante.

Segundo Finocchio, a crise econômica influencia todos os setores produtivos do País e não seria diferente com o agronegócio. “Temos visto muitas oscilações cambiais, inflação com muito vigor e isso impacta bastante as questões no agronegócio”, complementou.

Durante a explanação ele especificou o atual cenário dos produtores rurais, onde muitos expandiram a operação com capital de giro, houve endividamento altíssimo em dólar de outras safras, os últimos três anos com queda no preço das commodities, supervalorização do dólar, mudança de postura dos credores nos últimos 12 meses.

Para José Luis Finocchio, a Jornada de Estudos é extremamente produtiva porque há interação entre setores produtivos, empresarias e o Judiciário, todos acabam ganhando. “O setor empresarial é um setor muito dinâmico e que se desenvolve muito rápido. Quanto mais a gente tem essa integração entre os setores, mais fácil é para um juiz possa analisar um caso, porque ele vai conhecer com maior propriedade as peculiaridades da determinada ação. Eventos como esse só tem a gerar valor para a sociedade”, afirmou.

José Luís Finocchio Júnior é graduado em Direito pela PUC-Campinas, dentre outras atribuições é coordenador do Comitê de Empresas Familiares do Instituto Brasileiro de Executivos de Finança em Campinas (IBEF - Campinas). 




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