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Polícias
Quarta, 12 de março de 2014, 15h36

Comarca se prepara para julgamento de Evanderly


 

A Comarca de Alto Taquari (479 km ao sul de Cuiabá) começa a se preparar para o julgamento de Evanderly de Oliveira Lima, acusado de assassinar a juíza Glauciane Chaves de Melo. Um plano de segurança está sendo traçado pela coordenadoria militar do Tribunal de Justiça em conjunto com o juiz da comarca, Luís Felipe Lara de Souza, visando manter a ordem no local, já que o crime causou grande comoção na população local.

Dentre as ações planejadas está o cadastramento das pessoas que irão assistir à sessão, já que o espaço tem local limitado, entrega de crachás aos inscritos, cadastramento da imprensa que vai cobrir o caso, detector de metais no local de acesso ao Tribunal do Júri e policiamento do local. De acordo com o coronel Wilson Batista, coordenador militar, algumas dessas ações são comuns a todos os júris, outras são necessárias quando o crime tem um clamor social.

O réu será julgado pelo Tribunal do Júri, no próximo dia 20 de março, às 8h, no Plenário da Câmara Municipal. No salão, os jurados vão ocupar 25 cadeiras e a imprensa terá direito à 10, que já foram reservadas. Outros 50 assentos serão oferecidos para a população, sendo cinco para os familiares da vítima, 5 para a família do réu e outros 40 para o público em geral.

Os interessados em assistir ao júri popular devem fazer o pré-cadastro até 14 de março (sexta-feira) na diretoria do Fórum da comarca de Alto Taquari. A imprensa deve se cadastrar na Coordenadoria de Comunicação do Tribunal de Justiça pelo telefone (65) 3617-3393.

Entenda o caso - Evanderly de Oliveira Lima era ex-marido da juíza Glauciane Chaves de Melo, juíza em Alto Taquari na época do assassinato. Ele é acusado de praticar crime de homicídio qualificado por motivo torpe, com utilização de recursos que tornaram impossível a defesa da vítima. De acordo com o relatado, em 7 de junho de 2013, ele invadiu a sala de audiência do fórum para conversar com a magistrada. Ao tentar reatar a relação, eles discutiram, momento em que o acusado sacou a arma que portava e atirou três vezes contra Glauciane.

No decorrer do processo, a defesa do acusado solicitou ao Tribunal de Justiça o desaforamento do júri para Rondonópolis, ou seja, pediu que o réu fosse julgado em outra comarca. A solicitação foi negada pela Turma de Câmaras Criminais Reunidas.




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