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Sexta, 18 de abril de 2014, 18h51

Separatistas da Ucrânia mantêm ocupações apesar de acordo diplomático


  Separatistas armados pró-Rússia no leste da Ucrânia disseram nesta sexta-feira que não são obrigados a se desarmar por nenhum acordo internacional, e que querem mais garantias sobre sua segurança antes de deixar os edifícios públicos que ocupam.

O acordo, mediado por Estados Unidos, Rússia, Ucrânia e a União Europeia em Genebra na quinta-feira, proporcionou a melhor esperança até o momento de uma diluição do impasse na Ucrânia.

A Ucrânia disse estar preparando uma lei para dar anistia aos separatistas, embora o esforço para desalojá-los continue.

O entendimento exige que todos os grupos armados ilegais se desarmem e encerrem a ocupação de edifícios públicos, ruas e praças, mas com a permanência dos separatistas e os manifestantes nacionalistas ucranianos não dando sinais de que irão deixar seus campos desarmados na Praça Maidan, na capital, não ficou claro qual lado está disposto a dar o primeiro passo.

Colocar o acordo em prática nos territórios será difícil, por causa da profunda desconfiança entre os grupos pró-Rússia e o governo de Kiev, apoiado pelo Ocidente, que nesta semana tiveram confrontos violentos que deixaram vários mortos.

O presidente russo, Vladimir Putin, reverteu décadas de diplomacia pós-Guerra Fria no mês passado ao declarar que seu país tem o direito de intervir em nações vizinhas e ao anexar a península da Crimeia.

A manobra se seguiu à derrubada do presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, aliado de Moscou, depois de meses de protestos nas ruas desencadeado por sua rejeição de um acordo com a União Europeia.

O fato de que se chegou a um acordo em Genebra foi uma surpresa, e não ficou claro o que aconteceu nos bastidores para persuadir o Kremlin, que havia mostrado pouca inclinação a concessões, a se juntar ao pedido de desarmamento das milícias. A Rússia rejeita acusações ocidentais e ucranianas de que vem organizando os atiradores.

(Reuters)




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