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O gabinete de segurança israelense, presidido pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, aceitou hoje (15) a proposta de cessar-fogo apresentada pelo Egito, disse um porta-voz do governo, uma semana depois de ataques contínuos terem causado mais de 180 mortes.
Já o movimento de resistência islâmica Hamas, que controla a Faixa de Gaza, rejeitou a proposta.
"O gabinete decidiu aceitar a iniciativa egípcia para acabar com o cessar-fogo", disse Ofir Gendelman, porta-voz do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, no Twitter.
Os ministros no gabinete de segurança israelense estavam reunidos desde a madrugada de hoje para analisar a proposta.
Na segunda-feira (14), o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, parabenizou a iniciativa egípcia e apelou às partes para respeitarem o fim dos ataques.
Não houve relatos imediatos de disparos de mísseis contra Israel depois do prazo para a entrada em vigor do fim dos ataques. Segundo o Exército israelense, durante a noite foram lançados dois mísseis para o Sul de Israel e outros dois disparos foram efetuados cerca de 15 minutos antes da iniciativa egípcia entrar em vigor.
A iniciativa egípcia prevê a “parada total das hostilidades aéreas, marítimas ou terrestres” e a abertura imediata de negociações, que o Egito propõe a intermediar.
ABr
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