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Os ministros da Defesa dos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), reunidos hoje (8) em Bruxelas, concordam que a crescente intervenção russa na Síria causa “sérias preocupações” e não está ajudando a alcançar uma “solução política” para o conflito, afirmou o secretário-geral da organização.
Em entrevista durante reunião de ministros da Defesa da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg disse que, na discussão sobre a situação na Síria, os aliados concordaram que a "escalada da atividade militar russa" é muito preocupante, sobretudo porque não se limita a visar ao Isis, o grupo autodenominado Estado Islâmico.
“Exorto a Rússia a desempenhar papel construtivo na luta contra o Isis, mas as ações da Rússia e o apoio ao regime (de Bashar al Assad) não estão ajudando”, declarou.
Stoltenberg defendeu que “é mais necessária do que nunca uma solução pacífica para a crise na Síria e disse que a Otan apoia os esforços da Organização das Nações Unidas e de outros em busca de uma solução política negociada para a crise”.
O secretário-geral voltou a lamentar as recentes violações do espaço aéreo turco, que classificou de “inaceitáveis”. Reiterou que a Otan vai continuar a acompanhar de perto o desenvolvimento das ações e está fortemente solidária com a Turquia.
ABr
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