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Terça, 24 de maio de 2016, 10h07

Venezuelanos vão pagar dez vezes mais pelo preço da farinha de milho


Os venezuelanos vão ter de pagar dez vezes mais pelo preço do quilo de farinha de milho, mais caro que o valor pedido pela Associação Venezuelana de Milho (AVM), segundo listagem publicada hoje (24) pela Superintendência de Preços Justos do país.

Segundo a tabela divulgada oficialmente, o quilo de farinha de milho pré-cozida passa de 19 para 190 bolívares por quilo. A AVM pedia ao Executivo um ajuste para 115 bolívares.

É tradição na Venezuela comer diariamente, no pequeno almoço, uma ou duas "arepas", uma massa redonda e achatada de milho, que depois de frita ou assada é usada como se fosse pão e que à hora de ir para a mesa é recheada com fiambre, queijo, peixe ou carne.

Nos primeiros dias de março de 2016, a AVM pediu ao governo venezuelano que permitisse aumentar o preço da farinha de milho para 115 bolívares o quilo, para assim poder "pagar a colheita a preços adequados aos produtos nacionais, para gastos adicionais, peças para a reparação de maquinaria e material para empacotar".

Dados não oficiais mostram que cada venezuelano consome 34 quilos de farinha de milho por ano.

Com frequência, os venezuelanos queixam-se de dificuldades para conseguir a farinha de milho pré-cozida, num mercado cada vez mais marcado pela escassez de produtos básicos.

Por outro lado, os empresários queixam-se de que a produção nacional não é suficiente e que há dificuldades no acesso a divisas para importar o produto, devido ao sistema de controle cambial que vigora desde 2003 no país e que impede a livre obtenção local de moeda estrangeira.

Alguns dos produtos escassos estão acessíveis por meio dos ‘bachaqueros' (vendedores informais ou mercado negro) onde um quilo de farinha de milho pode chegar a custar 1.400 bolívares (125 euros), dependendo da demanda. 

ABr




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