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A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou no início de janeiro que já iniciou a distribuição de antirretrovirais para as pessoas que vivem com HIV na Líbia. A iniciativa visa a preencher a lacuna no tratamento da doença no país.
Segundo a OMS, a grande escassez do medicamento na Líbia ameaça a vida de vários pacientes e já levou a protestos para exigir ação imediata do Ministério da Saúde para resolver o problema.
Em 2016, a Líbia registrou 6.330 pessoas vivendo com HIV. Durante o período, dez adolescentes com idades entre 18 e 19 anos morreram devido à falta de tratamento específico para o vírus.
Além disso, muitos pacientes foram forçados a reduzir o regime da medicação. Com a situação, os infectados chegaram a estágios mais avançados da doença, e a mortalidade aumentou.
Até agora, a OMS já forneceu três meses de medicamentos para 450 pacientes. A agência da ONU informou que está trabalhando em estreita colaboração com o Ministério para desenvolver e implementar mecanismos de vigilância e de avaliação do sistema de saúde, principalmente os relacionados à segurança do sangue.
Para garantir um fornecimento regular de medicamentos antirretrovirais durante 2017, o organismo da ONU precisa de 1,2 milhão de dólares dos doadores internacionais.
Segundo a OMS, a prevalência do vírus na Líbia tem aumentado desde o início das hostilidades em 2011, quando ocorreu “um colapso geral nos serviços de saúde”. A situação incluiu a interrupção da compra e distribuição de medicamentos.
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