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Segunda, 20 de fevereiro de 2017, 17h47

Vice dos EUA se reúne com líderes europeus e promete união


Em seu giro pela Europa, o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, se reuniu com líderes da União Europeia (UE) nesta segunda-feira (20) e deixou uma boa impressão. "Depois de ouvir opiniões surpreendentes, hoje ouvi palavras promissoras", disse o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, em referência às críticas feitas por Donald Trump ao bloco. As informações são da agência ANSA.

"Precisamos concordar sobre uma coisa: a ideia da Otan não é obsoleta. Podemos discutir sobre tudo, mas só para reforçar a Aliança transatlântica, não para enfraquecer a sua unidade", acrescentou ainda o europeu, alfinetando Trump. No mês passado, o presidente americano criticou a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e disse que ela era "obsoleta”.

Porém, tanto Pence como o secretário de Defesa do país, James Mattis, destacaram a importância do bloco e ressaltaram - apenas - que queriam que todos os Estados-membros contribuíssem mais financeiramente com a instituição.

Pence destacou nos encontros de hoje que quer "reforçar" a parceria entre seu país e a Europa e destacou a importância da união entre as potências. Com sua fala, o vice tentou acalmar os ânimos dos líderes europeus após as declarações polêmicas de Trump durante a campanha eleitoral. Pence ainda "agradou" os europeus ao criticar o governo russo por causa da crise política e do conflito armado na Ucrânia.

Apesar dos laços entre Trump e Vladimir Putin, o vice afirmou que "os EUA continuam a considerar a Rússia responsável pela situação na Ucrânia". Antes da reunião com Tusk, Pence havia se encontrado com a alta representante para Política Externa e Segurança da UE, Federica Mogherini, que também mostrou mais otimismo com o novo governo dos EUA. "Excelente encontro. Boa base para nossa cooperação", escreveu a italiana em sua conta no Twitter.

Espionagem

As declarações de Pence sobre a Rússia ocorrem no mesmo dia em que o governo de Moscou acusou os norte-americanos de espionarem constantemente o embaixador russo em Washington, Serghiei Kisliak.

"Os serviços especiais norte-americanos disseram aos jornalistas de maneira absolutamente oficial, mesmo que anônima, que normalmente interceptavam as comunicações de nosso embaixador Kisliak, incluindo seu relacionamento com Moscou e o que faz no âmbito de seu trabalho em Washington", disse o porta-voz do Kremlin, Sergei Lavrov, ao ser questionado sobre a demissão do ex-general Michael Flynn, ex-secretário de Segurança Nacional americano.

Flynn foi demitido após o serviço secreto dos EUA revelar que ele debateu com o embaixador russo as sanções impostas pelo ex-presidente Barack Obama. No entanto, a conversa ocorreu antes dele tomar posse e Flynn mentiu sobre o conteúdo da conversa, após ser questionado por Pence. 

ABr




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