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Sábado, 22 de julho de 2017, 18h06

ONU Mulheres defende igualdade de gênero e racial no setor privado


A diversidade racial na iniciativa privada foi tema de um seminário no Rio de Janeiro, promovido na terça-feira (18) pelo Sistema FIRJAN com a participação da ONU Mulheres. A agência das Nações Unidas lembrou que, segundo o Perfil Social, Racial e de Gênero das 500 Maiores Empresas do Brasil, as funcionárias negras representam apenas 10,6% do número de total de profissionais. No quadro executivo, existem apenas duas afrodescendentes entre 548 diretores. Números são de 2016.

Representando o organismo internacional, a assistente de programas da ONU Mulheres Brasil, Juliana Maia, apresentou duas iniciativas das Nações Unidas concebidas para reverter esse cenário — a Década Internacional de Afrodescendentes (2015 – 2024) e os Princípios de Empoderamento das Mulheres (WEPs).

O objetivo central dos WEPs é mobilizar as empresas para que se comprometam em promover a participação equitativa de mulheres em todo o corpo funcional — incluindo as afrodescendentes.

No Brasil, existem 125 empresas signatárias dos WEPs, mas, de acordo com Juliana, corporações ainda precisam avançar para incluir as perspectivas da população negra no cumprimento dessas diretrizes.

“A Década está inserida no Marco de Ações do Sistema ONU para o Desenvolvimento Sustentável de 2017 a 2021. Então, essas agendas estão alinhadas no sentido de promover o empoderamento considerando a diversidade das mulheres, sejam elas brancas ou negras, e toda sua pluralidade”, explicou Juliana durante o evento Gestão da Diversidade: Equidade Racial como Valor de Negócio.

Segundo a especialista, é necessário um trabalho de sensibilização junto às corporações para garantir que mais mulheres ocupem cargos de liderança. Esse é um dos passos para promover a igualdade da base até o topo.

“Os Princípios compreendem ações na alta liderança para a realização de um diagnóstico para que saibam onde estão e em que é preciso para avançar. Quando temos os Princípios aliados à agenda da Década Internacional de Afrodescendentes, é possível vislumbrar mais resultados e atingir com mais propriedade a cadeia de valores empresarial”, concluiu.

Juliana abordou ainda a parceria estabelecida entre a ONU Mulheres e o Instituto Coca-Cola, que beneficiou diretamente mais de 20 mil mulheres integrantes de coletivos de reciclagem. O projeto buscou incentivar negócios locais por meio de oficinas sobre empreendedorismo e igualdade de gênero. Um dos resultados positivos foi a elaboração do Guia de Formalização Rápida para Empreendedoras. 




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