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A Sociedade Interamericana de Prensa (SIP) criticou e expressou preocupação, com a denúncia segundo a qual autoridades dos Estados Unidos criaram um banco de dados secreto para vigiar jornalistas que cobrem as caravanas de imigrantes de países da América Central que tentam entrar no país através do México. A entidade pediu ao governo norte-americano esclarecimentos sobre esta política discriminatória que restringe o trabalho jornalístico e fera a liberdade de imprensa.
A informação foi divulgada pela rede de TV NBC, que exibiu documentos entregues por uma fonte da diplomacia que não quis ser identificada. Em alguns casos, o governo americano colocou um “alerta” em seus passaportes. O banco de dados, relatou o jornal O Globo, incluía pessoas que deviam ser controladas na fronteira entre EUA e México, segundo a fonte.
O documento foi criado com o selo da “Operação Linha Segura”, criada para vigiar a caravana de imigrantes. Entre os indivíduos destacados pela polícia de fronteira estavam dez jornalistas, incluindo sete americanos, um advogado também americano e 47 pessoas dos Estados Unidos e outros países qualificadas como organizadores e instigadores das caravanas ou cujo papel era desconhecido.
“Devemos estar alertas porque esta situação nos recorda outros casos que denunciamos na América Latina, nos quais em nome da segurança nacional foram criadas 'listas negras' para manter controle sobre jornalistas independentes e outros profissionais ‘incômodos”", disse a presidente da SIP, María Elvira Domínguez, diretora do diário colombiano El País,
ANJ
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