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A Justiça do Egito negou hoje (6) o apelo da Irmandade Muçulmana contra uma decisão tomada anteriormente por um tribunal de extinguir as atividades da organização no país. Na ilegalidade desde a década de 1950, a entidade foi oficialmente registrada em março de 2013 como uma organização não governamental. No início de outubro, o ministro da Solidariedade Social egípcio, Ahmed Borai, assinou um decreto dissolvendo a irmandade por entender que a organização incita a violência contra opositores.
Após a destituição do ex-presidente Mohamed Mursi, em julho, mais de 2 mil membros da irmandade foram presos. Os apoiadores do regime de Mursi criticam o governo militar e caracterizam o movimento do Exército como sendo golpe de Estado. Eles negam que Mursi tinha o objetivo de instalar um governo islâmico, argumentando que ele buscava um país democrático.
O julgamento de Mursi e de outros 14 membros da irmandade estava marcado para esta semana, mas foi adiado.
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