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Esporte
Sábado, 26 de abril de 2014, 16h58

Primaverense, Ana Sátila conquista ouro no Mundial de Canoagem na Austrália


Ana Sátila, ao centro: "Primeiro muito obrigado a minha família e a todos que estavam ali torcendo. Essa medalha é nossa!"


A jovem canoísta brasileira foi medalhista de ouro no Campeonato Mundial de Canoagem Slalom Junior & Sub-23 na Austrália

Nunca antes na história da Canoagem Slalom do Brasil um atleta conseguiu chegar tão longe! Estamos falando da mato-grossense Ana Sátila Vargas. A jovem de apenas 19 anos conquistou hoje a medalha de ouro no Campeonato Mundial de Canoagem Slalom Junior & Sub-23 na Austrália. Sátila fez a prova final do K1 Feminino Junior em 114.28 segundos e conquistou um resultado histórico para o Brasil. Em 1992, o gaúcho Gustavo Selbach, foi bronze no Campeonato Mundial Junior na Noruega.

”Estou muito feliz, é um momento espetacular da minha vida”. Ela agradece também o apoio de toda a torcida brasileira: “muito obrigado primeiramente à minha família e a todos que estavam ali torcendo. Essa medalha é nossa!”.

Na finalíssima Ana Sátila garantiu o ouro seguida pela australiana Kate Eckhart, prata com 121.77, e pela eslovaca Paulina Matulaniova, medalhista de bronze com 122.19.

A canoísta do Instituto Meninos do Lago já fez história no esporte nacional como a mais jovem atleta da delegação dos Jogos Olímpicos de Londres 2012, na época com apenas 16 anos, e também foi medalhista de bronze no Campeonato Mundial Sub-23 no ano passado.

O auxiliar técnico da Equipe Brasileira, Guille Diez-Canedo reforça a aposta em Ana: “Faz tempo que ela tem a capacidade para fazer esses resultados e que hoje virou realidade”. Para o treinador da seleção brasileira, Ettore Ivaldi, isso deve ser apenas o início: “Acertamos no potencial, agora necessitamos trabalhar mais e sempre pra frente”.

Argos Rodrigues, superintendente da CBCa, comenta que Ana Sátila é o melhor exemplo do trabalho que vem sendo realizado desde 2012 com a Canoagem Brasileira. “Todo esse trabalho surgiu a formação dos atletas dentro do Projeto da Equipe Permanente, que reúne 18 canoístas que recebem todo o suporte necessário no esporte. Isso só foi possível graças à parceria da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) e a Federação Paranaense de Canoagem (FEPACAN) com o fundamental patrocínio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e os importantes apoios da Itaipu Binacional, Ministério do Esporte e Comitê Olímpico Brasileiro (COB)”, lembra Gonçalves.

Outros brasileiros também chegaram a final

O Brasil conseguiu dois lugares na final do C2 Masculino Júnior com duas duplas de Foz do Iguaçu. Em sétimo lugar Maicon Borba e Carlos Eduardo fizeram a prova em 128.79 segundos, mas por causa das penalidades o tempo subiu para 238.79s. “Fizemos o nosso melhor e essa é a nossa primeira participação em um Mundial. Agora é pensar no futuro” diz Borba. Os outros finalistas foram Wallan e Welton de Carvalho que terminaram na nona posição (268,63). “Estamos felizes de estar participando de um Mundial. A sensação é única. Não tem como explicar, acho que fizemos a nossa parte”, afirma Wallan. O Brasil também teve representante na semifinal do K1 Masculino Junior, o pirajuense Felipe Almeida ficou em 25º, com este resultado ele não alcançou a final da modalidade.

Resultado por equipes
Os Brasileiros ficaram em sexto lugar (197.08s) no K1 Feminino Junior por Equipes. O país vencedor foi a República Tcheca (139.54s) que também levou a melhor no K1 Masculino Júnior por equipes (115.25s). O Brasil não teve representantes nesta disputa.

 




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